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Feira do Livro 2022: diferentes vozes ecoam o Hangar novamente

Confira o que tem na Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes

Bruna Lima

O Hangar Centro de Convenções está de volta com a atmosfera de entretenimento, cultura e lazer de sempre. A nova fase estreou com a abertura da 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, que abriu neste sábado (25) e vai até o próximo dia 4 de setembro. A edição está diversa e homenageia a cantora Dona Onete e o escritor Edyr Augusto Proença. Para saber a programação completa, acesse o link.

A programação conta com um calendário vasto entre a arena multivozes, arena das artes e arena externa. Neste domingo (28), o público vai ter a chance de conferir vários debates e discussões sobre literatura paraense. A programação começa a partir das 9h e encerra com música com a apresentação de ABJ que convida Lia Sophia, Keila Gentil, Luê e Pedrinho Cabvallero. 

As vozes que ecoam a feira neste domingo são as vozes dos escritores paraenses. Às 9h30 está marcado o encontro dos cordelistas da Amazônia com a participação de Marcus Haurélio Fernandes Farias, Francisco Pinto, Maria de Nazaré Pena, Arodinei Gaia, Jadson Luiz e mediação de João Castro.

Nessa arena, um dos encontros mais esperados é do escritor João de Jesus Paes Loureiro com a escritora Monique Malcher, que abre um espaço de amplo debate e o público vai poder conferir experiências e olhares de diferentes gerações. 

Monique diz que não tem um tema específico para o encontro, e o bate-papo depende das perguntas da mediação do evento. Ela diz também que não sabe até que ponto a questão geracional é uma grande questão, "talvez os temas que abordamos em nossas escritas tenham uma certa diferença, pois também falo sobre assuntos que mulheres de outras gerações já falavam, estamos sempre falando sobre coisas que carecem de mudanças. Mas entre nós o que vejo uma conexão é o uso da poesia como ferramenta para escrever seja lá o que for", fala a escritora.

Monique Malcher é vencedora do prêmio Jabuti, no ano passado, na categoria conto. Ela venceu com a obra “Flor de Gume”, o primeiro livro publicado da escritora.  Mas além de escritora é artista plástica nascida em Santarém, interior do Pará, mas viveu grande parte da vida em Belém, atualmente residente em São Paulo.

João de Jesus Paes Loureiro é um escritor, poeta e professor universitário colecionador de várias obras entre poesias e contos que retratam questões diversas da Amazônia. Já recebeu alguns prêmios pelas suas obras e também já foi secretário de educação do Pará de 1987 a 1990.

Na arena das artes a programação deste domingo começa com uma programação de Teatro de Bonecos da Fundação Cultural do Pará com o tema “Contando Walcyr: a procissão das almas”. A apresentação está marcada para 9h30. Às 15h tem a sessão de contação de histórias com Yandra Gallupo e às 18h o espetáculo de teatro “Um homem sem títulos” com Leonel Ferreira. Entre outras programações.

Na arena externa, o segundo dia da feira termina com a apresentação de ABJ que convida Lia Sophia, Keila Gentil, Luê e Pedrinho Cabvallero. A programação musical começa às 20h.

As vozes que ecoam o terceiro dia da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, nesta segunda (29), são vozes da inclusão, uma das primeiras programações da arena das artes é a apresentação do Grupo de Criança Nosso Jeito Kids, que vão apresentar um número que traz as questões do meio ambiente e da Amazônia para debate.

Ricardo Reis junto com a esposa Thays Reis atuam na companhia e descobriram as crianças nas oficinas do Curro Velho, onde participavam de oficinas. “Nós tivemos contato com essas crianças e convidamos para fazer parte da companhia. As oficinas são de grande importância, pois oportuniza que elas possam encontrar suas habilidades pelo caminho da arte”, destaca Ricardo.

Durante a apresentação na feira do livro, a professora Thays Reis vai participar da programação ao lado das crianças.

Na arena Multivozes, o público vai poder conferir a leitura inclusiva, às 17h30, com Giselle Meld, Thaiane Martins, Amanda Barros e mediação de Felipe Linhares. E às 19h 30 terá o encontro com ClarinhaMar e Telma Cunha.

A jovem poeta Clarinha ganhou a internet, em 2020, e da forma mais inspiradora possível. Ela faz vídeos falando sobre questões relevantes com assuntos como preconceito, deficiência, limitações, aceitação e entre outras questões.

Telma Cunha é escritora e professora, ela começou a escrever em 2016. Entre as obras, tem a sua autobiografia, "A cadeira mágica" que conta a história da sua infância. E a arena externa encerra mais um dia de feira com a apresentação da Tribo de Jah.

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