MENU

BUSCA

‘Eu Recomendo’: cineasta Jorane Castro fala sobre mulheres que quebraram barreiras na premiação

Ao longo de 96 anos de premiação do Oscar, apenas três mulheres foram agraciadas com o prêmio de Melhor Direção, todas no século XXI.

Gabi Gutierrez | Especial para O Liberal

No cenário do cinema, o reconhecimento feminino na direção nem sempre foi abundante. Ao longo de 96 anos de premiação do Oscar, apenas três mulheres foram agraciadas com o prêmio de Melhor Direção, todas no século XXI. Em alusão ao Dia Internacional da Mulher e no clima da premiação do Oscar, o ‘Eu Recomendo’ desta semana convidou a cineasta Jorane Castro que destaca a relevância das 3 figuras que quebraram barreiras e deixaram sua marca na história do cinema. 

VEJA MAIS:

 

 

 

 

Jorane também destaca a experiência e a genialidade de Jane Campion, ressaltando a sensibilidade e o impacto de suas obras: "Jane Campion, que é a mais experiente, começou a fazer cinema antes, bem antes do que as duas outras, e ela, para mim, é uma das minhas cineastas favoritas. Eu acho que ela é neozelandesa, trabalha na Austrália, e ela fez esse último filme, O Ataque dos Cães, nos Estados Unidos. É um filme maravilhoso. Mas, para mim, onde ela começou a me tocar como cineasta, um dos meus filmes favoritos, que é O Piano, The Piano, que foi feito na década de 90, e que ganhou uma palma de ouro. E, se não me engano, também foi a primeira palma de ouro que deram para uma mulher, acho que em 92, 93. Palma de ouro é o prêmio máximo do Festival de Cannes, na França. Também, ela já vence, fortalece, então o nome dela está no cenário de realizadoras e ela se tornou a referência por esse belíssimo filme. O Piano é um filme, assim, é uma obra-prima, eu acho ele fantástico, e um universo muito rico, filmado todo na Nova Zelândia, onde ela nasceu."

 

 

 

Finalizando suas recomendações, Jorane convida o público a explorar o trabalho dessas cineastas, cujas contribuições são essenciais para a diversidade e a qualidade do cinema contemporâneo.

Cultura