MENU

BUSCA

Confira alguns espaços de cultura e entretenimento que sobrevivem ao tempo em Belém

OLIBERAL.com fez uma lista de lugares que seguem mantendo a tradição e história da capital paraense

Redação Integrada

A capital paraense já foi palco de diversos pontos culturais e de entretenimento que ao longo dos anos fecharam as portas, seja por conta dos baixos recursos, desincentivo ou até falta de de público. Apesar de um cenário por vezes triste, muitos locais seguem como espaço de resistência cultural e points de entretenimento que sobrevivem ao tempo e mantém tradições e a história de Belém acesa.

A reportagem de OLIBERAL.com separou uma lista com alguns dos lugares que seguem como locais de referência histórica na cidade:

Cine Olympia


Com mais de 100 anos de história, o Cine Olympia é o cinema mais antigo de todo o Brasil ainda em funcionamento. O local foi fundado em 24 de abril de 1912 pelos empresários Carlos Teixeira e Antonio Martins, donos do Grande Hotel e do Palace Theatre. Atualmente o espaço tem sessões gratuitas de terça a sexta-feira, às 18h30 e aos sábados e domingos às 17h30.

Em 2006, o local chegou a ser fechado pelo atual proprietário, Luis Severiano Ribeiro Neto e, após apelo, o local foi mantido como espaço cultural pela Prefeitura Municipal de Belém.

Cine Ópera

 

Apesar dos rumores de uma venda do edifício e consequente fechamento, o Cine Ópera segue com as portas abertas e ostenta o título de um dos cinemas mais antigos de Belém. Atualmente, o local segue com exibições de conteúdos adultos na sala de exibição, no bairro de Nazaré, em Belém. Inaugurado em 1961 pelos irmãos libaneses João Jorge Hage e Elias Hage, o local tem uma grade de programação voltada ao público adulto.

A exibição de conteúdos exclusivamente pornográficos só veio em 1985, por conta de uma crise econômica em cinemas de todo o país. Em uma época pós ditadura militar, a busca por filmes pornôs foi tamanha que os donos do local viram nos conteúdos adultos a alternativa para o não fechamento do cinema. 


Paris N'América


Inspirada no complexo de lojas da parisiense Galeries Lafayette, a Casa Paris N'América é uma das heranças dos tempos áureos do ciclo da borracha no bairro da Campina, em Belém. Atualmente, o local, que já soma 110 anos, abriga uma loja de tecidos, que certamente perde o protagonismo para as belezas do prédio construído sob referência da art nouveau de arquitetura, que não raramente é cenário de ensaios fotográficos e ponto de visitas turísticas e de pesquisa.

A edificação foi inaugurada em 1909 pelo empresário português Francisco de Castro para ser um ponto comercial voltado para o público feminino, com venda de roupas, maquiagens e tecidos de luxo. Desde 1994, o prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). 

Pela representatividade musical e cultural, em 2017, a Casa do Gilson foi tema do documentário “Casa do Gilson - Casa de Amigos”, da TV Cultura, que reuniu três gerações de músicos de chorinho de Belém.


Saldosa Maloca


Há 37 anos, o Saldosa Maloca vem fazendo o gosto de paladares de todo o país. O espaço, inaugurado em 1982, atualmente é conhecido nacionalmente pelos bons pratos aliados às belezas naturais que proporciona apenas há alguns minutos de Belém, na Ilha do Combu.

O local já recebeu diversos artistas, entre eles Elba Ramalho, Glória Menezes, Tarcisio Meira, Lecy Brandão e Giulia Gan. O restaurante funciona sempre aos sábados e domingos, a partir das 10h.

Cultura