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Complexidade artística nas redes sociais

Artistas utilizam redes sociais como ferramentas para a produção 

Vito Gemaque

O rápido passar de olhos nos feeds das redes sociais é um hábito rotineiro para milhões de brasileiros. As redes nos estimulam a postar constantemente os acontecimentos da nossa vida, seja por meio da escrita, de fotos ou de vídeos, que com os smartphones estão cada vez mais sofisticados. Ao mesmo tempo, os usuários consomem milhares fotos, vídeos, frases, seja de amigos, ou dos influenciadores digitais.

As mídias sociais conhecidas por transformar fatos em assuntos relevantes e minutos depois relegá-los ao esquecimento podem parecer contraditórias à arte. Entretanto, essa noção de que a arte não pode fazer parte ou utilizar das redes sociais também está ultrapassada. São incontáveis os artistas que utilizam as redes sociais, não apenas como plataformas de divulgação de suas produções, como em si espaços que servem à própria criação da arte.

SAIBA MAIS

Duchamp ficou conhecido como um dos precursores da arte conceitual, do dadaísmo, do surrealismo, do expressionismo abstrato e o inventor dos "ready-made", que tratava objetos prontos e banais esvaziados da função prática, o que tinha como efeito a remoção dos contextos habituais. “Ali já tem uma ruptura com a ideia da contemplação”, destaca. “O que fica para a história é esse gesto. A arte é uma experiência, a partir daí vem avançando da arte do século XX, nas décadas de 50 e 60, do que é o campo da arte, mas a ruptura se deu lá”, complementa.

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