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'Soul', novo filme da Pixar gera debate sobre representatividade de pessoas negras

Filme tem estreia marcada para outubro, e será o primeiro longa do estúdio tendo uma pessoa negra como protagonista

Redação Integrada

No último sábado, 27, a Disney divulgou um novo trailer do mais novo filme dos estúdios Pixar, intitulado "Soul" ("Alma" em português). O novo filme chegaria aos cinemas em junho, mas teve sua estreia adiada para o dia 29 de novembro. Mesmo com o trailer emocionante da história que envolve música, a narrativa levantou debates sobre representatividade. 

Em "Soul", Joe Gardner é um professor de música de ensino fundamental, desanimado por não conseguir alcançar seu sonho de tocar no lendário clube de jazz The Blue Note, em Nova York. Quando um acidente o transporta para fora do seu corpo, fazendo com que ele exista em outra realidade na forma de sua alma, ele se vê forçado a embarcar em uma aventura ao lado da alma de uma criança que ainda está aprendendo sobre si, para aprender o que é necessário para retomar sua vida.


O protagonista é um personagem negro, algo bastante raro entre os filmes da Disney, e até então inédito em um filme da Pixar. O questionamento sobre representatividade está ligado a informação de que em grande parte do filme, o personagem será apenas sua alma, representado por uma figura azulada. A notícia decepcionou principalmente pessoas negras, que estavam animadas para se ver representadas em um filme da Pixar.

Apesar da informação de que desapontou alguns, teve quem defendeu que o novo filme deve sim ter sua representatividade celebrada; isto porque cerca de 95% do elenco de dubladores da animação é formado por artistas negros, como Zendaya (Euphoria) e Jamie Foxx (Django Livre).

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