Viúva da Gal Costa: passado obscuro e criminoso de Wilma Petrillo é revelado por revista
A empresária de Gal Costa é acusada de assédio moral, ameaças e de aplicar golpes
O fim de 2022 foi marcado por uma das perdas mais significativas para a musica brasileira: a morte de Gal Costa, aos 77 anos. Amada por uma legião de fãs, a cantora vivia ao lado de Wilma Petrillo desde a década de 1990. A relação, entretanto, afastou a artista de amigos e familiares, que acusam a viúva de praticar assédio moral, ameaças e de aplicar golpes.
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Em entrevista à revista Piauí, diversos personagens que cercaram a vida de Gal e Wilma contam histórias obscuras sobre a empresária da cantora, que humilhava e ameaçava os amigos e funcionários de Gal e aplicava golpes financeiros.
Pedido de empréstimo e ameaças após cobrança
O médico Bruno Prado, entrevistado por Thallys Braga para a matéria da revista Piauí, conta que era próximo do casal, até que Wilma lhe pediu mais de R$10 mil emprestado para fazer, supostamente, uma cirurgia nos olhos. Após fazer o empréstimo, Bruno conta que teve dificuldade para receber o dinheiro de volta e que foi ameaçado pela empresária por conta de sua orientação sexual.
“Se você continuar me cobrando, vou fazer uma coisa bem bonitinha: contar pro seu pai que você é viado”, teria dito Wilma para Bruno, que na época, não era assumido para sua família.
Ele também contou que começou a ser “punido” pela empresária, não sendo mais convidado para visitar o casal em casa e nos shows da cantora.
Bruno escreveu um e-mail para Gal, relatando a situação. A cantora assumiu a dívida de Wilma, que teria ameaçado Bruno novamente. Bruno chegou a registrar um boletim de ocorrência contra Wilma, que continuo com as ameaças. Em uma das ocasiões, quando o médico estava em Nova York, nos Estados Unidos, após já ter se queixado a polícia, Wilma teria dito que conhecia gente na cidade que “poderia dar um jeito” no médico.
Demitido após denunciar ameaça
O produtor Ricardo Frugoli também relatou experiências desagradáveis com Wilma. Segundo Frugoli, a cantora teria perdido diversas oportunidades de se apresentar no exterior por conta da empresária. “Continuar ali era importante para protegê-la do que vinha acontecendo na carreira e dentro de casa”, conta o produtor.
Segundo Frugoli, diversas situações ocorreram durante o relacionamento de Wilma com Gal: muitas intrigas, acusações infundadas de furto e ex-funcionários com depressão por conta de humilhações sofridas. O produtor chegou a relatar tudo à cantora, mas Gal teria ficado aborrecida com ele.
Frugoli conta que mesmo com as situações desagradáveis, seguiu ao lado de Gal, até o momento que registrou uma denúncia contra Wilma por ameaça e foi demitido quatro dias depois.
Patrimônio dilapidado
O irmão de Gal, Guto Burgos, também lamentou a relação da cantora com Wilma e revelou que o patrimônio conquistado pela cantora durante sua carreira foi depenado pela empresária. Gal chegou a ter oito salas comerciais em São Paulo, um apartamento e uma cobertura em um condomínio de luxo no Rio de Janeiro, imóveis em Salvador (BA), Trancoso (BA) e Nova York, nos Estados Unidos:
“Como dói saber que ela morreu sem nada disso. Parece que todo o trabalho foi em vão”, lamentou o irmão de Gal.
A cantora chegou a ser proprietária de uma granja em Petrópolis (RJ) e visitou o lugar com sua ex-namorada Lúcia Veríssimo, mas o local foi vendido em 1992, depois de iniciar seu relacionamento com Wilma. O lugar virou uma escola e hoje em dia funciona como uma pousada.
Denúncias continuam
A matéria da revista Piauí ainda reúne diversos outros relatos de pessoas próximas à cantora, como o produtor Rodrigo Bruggermann, o empresário Maurício Pessoa e a médium Halu Gamashi, além de outras histórias, como um possível golpe sofrido pela atriz Sonia Braga.
A revista também apurou que o patrimônio de Gal ainda conta com quatro salas comerciais no Leblon, no Rio de Janeiro, dois imóveis em São Conrado, também no Rio, e um imóvel avaliado em R$ 5 milhões, que deixou para o filho Gabriel.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)