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Ex-BBB paraense, Diego Sabádo, conta que colhe bons frutos do BBB18

O filósofo, que teve destaque na sua edição, acredita que o programa atinge o seu maior objetivo que é entreter

Bruna Dias

Diego Sabádo foi o quarto paraense a entrar no Big Brother Brasil. Ele participou da edição de número 18, que foi exibida pela TV Globo de 22 de janeiro a 19 de abril de 2018, e saiu no oitavo paredão com 81,07% dos votos. Com a passagem recente no programa, muitas pessoas ainda lembram da sua participação. O ex-BBB viveu intensamente a sua edição: voltou de paredões, foi Líder uma vez, anjo também e recebeu apenas um Castigo do Monstro.

O participante tinha uma linha mais intelectual e usou esse foco para se manter o mais tempo possível no jogo. Nos primeiros dias de confinamento, ele já se organizava com alguns participantes. E ao ser perguntado sobre a percepção que o público tinha em relação a ele dentro do programa, define-se como “jogador”.

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“Minha visão não mudou em relação ao BBB. Eu ainda vejo como um programa de entretenimento, que tem a função de entreter. Tudo lá é pensado e elaborado para gerar audiência, e a audiência se ganha com o público se divertindo, com o público falando sobre o que acontece lá dentro”, analisou Diego.

Vivendo essa experiência dentro do programa, a verdade é que o paraense conseguiu se entregar ao jogo em todos os seus aspectos. A dinâmica do reality foi levando o participante para determinado grupo, mas ele conseguiu ter um grande destaque na edição.

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Questionado sobre qual comportamento um participante paraense deveria ter para se manter, ou quem sabe vencer, no programa, Sabádo não acredita num perfil específico e que não existe ninguém que não entre para jogar.

“Não sei bem responder essa pergunta. Cada participante é um participante, todos jogam, todos, mesmo os que dizem que não estão jogando. Às vezes, os que dizem que não estão jogando são os que mais estão. Hadson Nery (paraense que participou do BBB20) e eu jogamos de forma aberta, falando mesmo do jogo Talvez devêssemos ter sido mais discretos e não falar logo de cara do jogo”, avaliou.

“O brasileiro ainda busca uma novela nos reality shows de convivência. Quer contar o mocinho e o vilão, quer shippar os casais, quer rir com o personagem engraçado. Isso ainda funciona para a audiência, mas prejudica o jogo em si. Na minha edição, por exemplo, em 2018, o papel do vilão foi designado pelo público. Para mim, isso atrapalha porque mexe com a igualdade no jogo. Quem é querido pelo público tem mais chances de vencer do que quem é odiado, independente das habilidades para o jogo, para as provas, e mesmo das habilidades de convivência.

Às vezes, ganha um personagem e não uma pessoa real”, acrescentou. Ao sair do BBB18, Diego retomou sua vida e colocou seus projetos em prática: ele é professor, escritor e filosofo, e colhe bons frutos da sua participação no programa.

“Nunca tive projetos de fazer fama com o BBB, queria participar pela experiência, e depois voltar para minha vida de professor. Foi o que fiz. Agora o BBB trouxe, sim, algumas coisas legais, como presentes, parcerias com lojas, portas que se abriam mesmo que eu não tivesse buscando. Isso foi legal”, finalizou.

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