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Ella, ex-cantor gospel Jotta A, anuncia novo trabalho após resultado final da transição de gênero

A cantora trans de 25 anos recentemente realizou uma cirurgia de feminização e colocou próteses de silicone nos seios

O Liberal

A artista Ella - anteriormente conhecida como o cantor gospel Jotta A - compartilhou nas redes sociais a primeira imagem de divulgação do novo trabalho após passar por um processo de transição de gênero. A cantora trans de 25 anos, que recentemente realizou uma cirurgia de feminização e colocou próteses de silicone nos seios, mostrou seu novo visual ao público. Desde março deste ano, Ella esteve reclusa, trabalhando em seu novo projeto musical.

"É música nova que vocês queriam? É música nova que vocês vão ter. Pesadona", escreveu Ella na legenda da postagem, retornando às redes sociais de forma marcante. Confira a publicação:


Processo de transição

Ella iniciou seu processo de transição de gênero dois anos atrás, durante a pandemia de covid-19. Em fevereiro deste ano, a cantora também alterou seu nome civil para Ella Viana de Holanda.

Um mês após a mudança de gênero e nome, Ella passou por uma cirurgia de feminização, que incluiu procedimentos para contorno dos ossos, recontorno da testa, intervenções no nariz e a colocação de próteses de silicone nos seios.

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A artista assumiu publicamente sua identidade como mulher trans em abril de 2022, dois anos após deixar a carreira gospel. "Recomeçar não é fácil, mas estou feliz por estar vivenciando todo esse processo. Feliz em ter tantas pessoas que me apoiam e acreditam em mim nessa nova etapa", declarou na ocasião.

Em março, Ella falou sobre seu processo de transição em um vídeo divulgado pela clínica responsável pelos procedimentos estéticos. Ela compartilhou sobre sua jornada, desde a aceitação da identidade LGBTQIA+ até o início da terapia hormonal.

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Ella ressaltou sua coragem e mencionou que sua percepção de gênero se manifestava desde a infância. Ela enxerga além das limitações físicas e acredita que sua identidade vai além de sua aparência atual.

No vídeo, Ella também relembrou suas origens em Guajará-Mirim, Rondônia, e como sua criação religiosa a fez reprimir sua autoexpressão. Ela descreveu a sensação de liberdade que agora experimenta, após superar o aprisionamento e o conservadorismo que a cercavam. Ella destacou que ser mulher não se limita apenas à expressão externa, mas está intrinsecamente ligado à forma como cada indivíduo se sente internamente.

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