Tajá Trio se apresenta em Belém para a celebração do Jazz Day Internacional; saiba mais
O grupo se apresentará com canções autorais e também com os grandes clássicos do gênero musical
Em celebração ao Dia Internacional do Jazz, nesta terça-feira (29), a banda Tajá Trio se apresenta no Manga Jambu, a partir das 18h. Formado pelos músicos Davi Amorim e Delcley Machado, o grupo terá participações especiais do tecladista Edgar Matos e do baterista Edvaldo Cavalcante, que vão contribuir para um repertório repleto de clássicos do jazz e composições autorais.
Jazz como linguagem universal
Declarado em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional do Jazz foi criado para destacar o gênero e seu papel diplomático na união de pessoas ao redor do mundo. A ideia partiu do pianista Herbie Hancock, embaixador da Boa Vontade da UNESCO.
Para o Tajá Trio, porém, o jazz é mais do que uma data no calendário:
"O Jazz Day é diário, porque amamos o gênero. Mas o jazz, para nós, é uma linguagem que pesquisamos constantemente na música instrumental. Como instrumentistas, ele está sempre presente em nossa trajetória. É uma alegria imensa celebrar essa data, ainda que o jazz faça parte da nossa vida todos os dias", explica Delcley Machado.
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A magia do Tajá e a música amazônica
Inspirado no Tajá, planta amazônica envolta em lendas sobre proteção e magia, o trio busca transmitir esse encanto através da música.
"Nosso som carrega a magia da música instrumental, seja para quem já é fã do jazz ou para quem está descobrindo o gênero agora", conta Davi Amorim.
Davi, além de líder do Malagueta Trio (que explora sonoridades caribenhas com influências paraenses), é um multiartista – guitarrista, baixista, violinista, compositor e produtor – com passagem por projetos de grandes nomes como Fafá de Belém, Nilson Chaves e Lucinha Bastos.
Já Delcley Machado, com 35 anos de carreira, é guitarrista, arranjador e produtor, com três álbuns lançados e colaborações com artistas como Toninho Horta e Carlos Malta. Para ele, o jazz na Amazônia ganha novas cores:
"O jazz aqui se mistura com os ritmos regionais. Ele não depende de um ritmo específico, mas da linguagem melódica. Quando você trabalha essa essência, é possível fundi-lo com a música amazônica – desde que se respeite a alma do jazz".
O que esperar do show?
O público pode esperar uma noite de alta energia e alegria, com um repertório que mescla clássicos nacionais e internacionais com as composições autorais do trio.
"Toda vez que nos reunimos para tocar, é uma festa. Será um show cheio de conexão, porque jazz é sobre encontro – de sons, de amigos e de plateia", adianta Delcley.
Serviço
Data: 29 de abril (terça-feira)
Horário: A partir das 18h
Local: Manga Jambu
(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Abílio Dantas, coordenador do núcleo de Cultura)
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