Preta Gil morreu no Dia do Amigo e velório ocorre no Dia da Mulher Negra
Saiba os significados por trás dos dias 20 e 25 de julho na trajetória da cantora
A morte de Preta Gil, aos 50 anos, foi marcada por datas carregadas de simbolismo. Ela faleceu no último domingo (20), em Nova York, nos Estados Unidos, onde estava desde maio para um tratamento experimental contra o câncer de intestino, diagnosticado em janeiro de 2023. A data coincide com o Dia do Amigo, celebrado no Brasil, sendo um reflexo da trajetória de afeto, conexões e relações verdadeiras que a artista cultivou ao longo da vida.
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O velório, por sua vez, marcado para esta sexta-feira (25), dia em que se celebra o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, um marco que ressoa com a luta, representatividade e legado deixados por Preta. A despedida será realizada nesta manhã no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em publicações compartilhadas nas redes sociais por seus amigos, foi possível ver que a artista manteve-se cercada por amor até seus últimos momentos. Amigos próximos, como Carolina Dieckmann, que viajou aos Estados Unidos ao saber da piora da amiga, estiveram ao seu lado.
"Descansa, meu amor. Como você lutou... Vai ser muito difícil, mas é uma benção o tempo que tivemos... E nosso amor é muito maior. Vou morrer de saudade; mas vou viver com você aqui, dentro!!! Amores, obrigada pelas mensagens. digam eu te amo a quem vocês amam... Essa é a lição. Esse é o legado”, escreveu a atriz.
Gominho, por sua vez, abandonou compromissos profissionais para se mudar com Preta logo após o diagnóstico. “Viver com Preta Gil é andar com um clarão de luz que ilumina o mundo! Bendito aqueles que se deixarem levar por essa força da natureza”, declarou.
Ao longo do tratamento, nomes como Ivete Sangalo, Regina Casé, Luciano Huck, Ju de Paulla, Cynthia Sangalo e Dito Espinheira se revezaram nos cuidados e apoio à cantora, seja no hospital, seja à distância.
Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha
O dia reconhece a luta histórica dessas mulheres contra o racismo, o machismo e a desigualdade social. A data foi instituída em 1992, durante o 1º Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, realizado na República Dominicana, e passou a simbolizar a resistência, a valorização da identidade e a visibilidade das mulheres negras na sociedade.
No Brasil, a data também homenageia Tereza de Benguela, líder quilombola que comandou por décadas o Quilombo do Quariterê, no Mato Grosso, tornando-se símbolo de liderança e resistência.
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