Paulo Ricardo celebra 40 anos de carreira em turnê especial com clássicos e projetos novos
Cantor se apresenta em Belém ao lado do Raça Negra, no próximo dia 14 de agosto, celebrando o repertório extenso na música e novas descobertas
Paulo Ricardo realizará em Belém, no próximo dia 14 de agosto, um show inédito dividindo o palco com o Raça Negra, no Estádio Mangueirão. Além de uma noite de reencontro dos artistas com os fãs da capital paraense, o evento marca também a celebração de 40 anos de carreira do cantor e do grupo, que colecionam vários sucessos como “Olhar 43” e “Cheia de Manias”, respectivamente.
E em quatro décadas na ativa, Paulo não quer apenas saber de celebrar sua trajetória com seu extenso repertório musical com a turnê “Paulo Ricardo XL – 40 anos de carreira”, que vai rodar várias cidades do Brasil até o fim do ano, mas olhar pro futuro e abrir espaço para novas experiências.
Em entrevista ao Gshow, o cantor comentou a felicidade de estar vivendo esse momento da sua carreira e que já está projetando os próximos 40 anos. “Estou muito feliz de estar lançando algo novo, porque sou muito ligado na novidade. Estou sempre pensando no próximo projeto. Não sou uma pessoa saudosista. Chego aqui com um caminho apontando para os próximos 40 anos, mas ao mesmo tempo com um show que me faz rever essa carreira tão eclética. É como ter um sentimento de continuidade e me situar para ver para onde vou.”
Ele conta ainda que a ideia da turnê é revisitar sua própria história na música, mas sem esbarrar na repetição. Levando isso para a prática, o artista buscou transformar o palco, que conta com uma megaestrutura de telões e câmeras ao vivo, em um espaço de reinvenção, construindo uma narrativa que conectasse seus clássicos a novas descobertas.
“São muitas emoções. O grande desafio é contar uma história interessante com os grandes sucessos. E contar uma história diferente, um show diferente, oferecendo uma superprodução. Foi um trabalho muito prazeroso e, para o qual, contei com a ajuda do público mesmo”, conta o cantor.
Público ajudou a montar o espetáculo
A montagem do repertório para a turnê, inclusive, contou com a participação dos seguidores. Ele recorreu às redes para compreender o que as pessoas mais estavam esperando escura nos shows, e recebeu várias sugestões dos fãs de músicas que haviam ficado de fora em outras oportunidades e, também, de faixas que o cantor nunca havia cantado ao vivo.
“Essa turnê me deu oportunidade de mudar tudo, com os elementos que já tinha na mão. Passei esses meses fazendo enquetes no Instagram, perguntando para o público o que eles queriam ouvir. Porque tem muitos sucessos que eu, por um motivo ou por outro, não conseguia encaixar em determinada turnê. E coisas que realmente nunca cantei”, conta.
Ao juntar diferentes fases da sua carreira em uma só história, Paulo Ricardo promete realizar uma experiência marcante e surpreendente tanto o público quanto ele mesmo.
“Todos os momentos vão estar ali: os mais rock e essas coisas novas que a gente nunca fez, que também vão me surpreender. Acho que seria a palavra que vai definir. Apesar de ter esse olhar retrospectivo, o fato de eu ter tanto tempo de carreira e tanta coisa para trabalhar, acabou criando uma coisa completamente nova”, afirma.
Com tantos elementos reunidos, Paulo Ricardo garante que o espetáculo vai ser uma experiência totalmente fora da zona de conforto dele, fazendo uma mistura com suas referências conhecidas e uma proposta que foge de rótulos e abre caminho para novas possibilidades.
“As pessoas podem esperar o novo, uma coisa nova, diferente de tudo que já fiz. Diferente do RPM, diferente da carreira solo, diferente do rock popular. Tem um pouquinho de tudo. Mas o todo ficou muito interessante, muito rico”, promete o cantor.
Popstar do rock brasileiro tímido
Embora tenha uma carreira consolidada em 40 anos, Paulo Ricardo revela que, em certos momentos, a timidez ainda é um desafio. Ele diz que esse sentimento sempre esteve presente, mas que com o tempo aprendeu a lidar com isso para incorporar o popstar do rock brasileiro que todos conhecerem e esperam no show.
“Você acaba ficando um pouco mais confortável, vai aprendendo a utilizar essa ferramenta e fica à vontade com a sua timidez. Mas em todo show a timidez é um desafio. A hora que você está no camarim, é mais uma batalha para vencer. Você tem que chegar chegando. Ajuda, porque a gente usa tudo que tem na mão, com luz, cenário, figurino, para passar uma imagem e levar as pessoas para o grau de euforia que um show, que a música, leva as pessoas.”
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