No Dia Nacional do Livro, levantamento aponta que as pessoas estão lendo mais
Segundo pesquisa realizada pelo Twitter, 41% dos usuários da plataforma aumentaram o consumo de livros durante a pandemia
O Dia Nacional do Livro de 2020, celebrado neste 29 de outubro, tem mesmo de ser comemorado neste ano. Uma pesquisa realizada pelo Twitter aponta que 41% das pessoas estão lendo mais durante a pandemia.
De acordo com o levantamento, as pessoas passaram a investir mais em hobbies e passatempos: uma em cada três está pensando mais em como ter mais tempo dedicado a isso.
Algumas pessoas mudaram - e muito - o ritmo das próprias vidas. Muitas passaram a ficar em casa por conta do distanciamento social e tiveram as rotinas completamente alteradas. As vidas, antes muito agitadas, sofreram uma parada brusca, ganhando uma nova dinâmica.
Para organizar este estudo, o Twitter utilizou dados dos primeiros seis meses deste ano. As principais descobertas da pesquisa trazem seis comportamentos e estados de espírito que, ou emergiram, ou foram acelerados por conta do isolamento: Fisicamente distantes, socialmente conectados; Explorando a criatividade; #AsOutrasEpidemias; Em busca de um novo ritmo; Carrossel de Emoções; Consumo contraditório.
Influenciadores fazem leituras coletivas em vídeo
O Dia Nacional do Livro é celebrado no mesmo dia em que foi fundada a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, em 1810, para incentivar o hábito de leitura entre os brasileiros. E se engana quem acha que o mundo dos livros está afastado das redes sociais.
Os chamados "booktubers", como são conhecidos os youtubers que produzem conteúdo sobre livros e leitura, têm ganhado espaço no YouTube, com diversidade de conteúdo. Alguns produzem vídeos com resenhas de livros, e outros fazem leituras em voz alta para o espectador.
Uma outra novidade é a produção de "lives", como a da youtuber Bel Rodrigues, que possuem espaços definidos para que os espectadores leiam, de casa, junto com a youtuber, que tem mais de 800 mil inscritos no canal que mantém.
Com clubes de leitura e conteúdos educativos, é possível compartilhar uma leitura e expandir o repertório. Assim, é possível se aprofundar em determinados gêneros e temas, ter dicas de leituras e também iniciar a leitura e discussão de novas obras.
Esses produtores de conteúdo não estão restritos apenas ao YouTube. No Instagram eles são chamados de "bookstagrammers", e no Twitter de "bookstans" - geralmente criadores de conteúdo já presentes no YouTube e no Instagram - criando comunidades para falar sobre o mundo dos livros.
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