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Drag Queen conta histórias infantis em programação online

Projeto 'Mamãe', tem uma drag queen contando histórias' é comandado por Helena Black, personagem de Paulo Reis

O Liberal

Em forma de lendas e contos, o conhecimento transmitido entre gerações estará sendo apresentado durante este mês na programação da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás. Nesta quarta-feira, 15, às 20h, Helena Black, a primeira drag queen contadora de histórias, apresentará “A lenda da vitória régia” e “A lenda da mandioca”, do livro Contos e Lendas da Amazônia, de Reginaldo Prandí.

Iniciado em 2017, o projeto “Mamãe, tem uma drag contando histórias”, é uma criação do ator Paulo Reis, que com a vontade de ocupar seu espaço e tornar a sua arte acessível a todas as idades, encontrou no projeto uma oportunidade. A personagem, em seu perfil no instagram (@helenablackoficial), apresenta mais do trabalho que é realizado pelo ator.

A programação é realizada sempre às quartas-feiras, no mesmo horário, até dia 29 de setembro, com duração em torno de 10 minutos para cada apresentação. A iniciativa da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás traz como temática a região amazônica, devido ao mês em que é comemorado o Dia da Floresta.


No dia 22 de setembro, Karla Pessoa contará a lenda “As estrelas nos olhos dos meninos”, também do autor Reginaldo Prandí. A narrativa conta a história de meninos travessos que viviam em uma aldeia indígena e pegavam escondidos ovos de tartarugas para comerem sozinhos.

Quando foram descobertos pelas mães, elas prometem castigá-los. Com medo, os curumins, como são chamados os meninos nas aldeias, pediram a um pássaro beija-flor que amarrasse um cipó no céu e, então, subiram.

Mas o que eles não esperavam era que as mães subissem juntas. Então tiveram uma ideia: para que não fossem alcançados, eles cortaram o cipó. Antes de caírem no chão, as mães foram transformadas em animais da floresta, e vivem dentro da mata. Já os meninos ficaram presos no céu e, desde então, olham a terra lá do alto. A partir desse momento, nas noites mais escuras, os olhos deles aparecem brilhando no céu.

No dia 29, a programação será acessível para a comunidade surda. O intérprete de Linguagem Brasileira de Sinais, Sulivan Wainer Neto, contará a história “Aquitã, o indiozinho”, que trata da vida do menino que tinha medo de ficar sozinho no escuro. Mas ele é surpreendido ao descobrir que o medo pode ser necessário algumas vezes.

Todos os conteúdos podem ser acessados gratuitamente com as inscrições sendo feitas através de pedidos via mensagem ou ligação, para os seguintes contatos: (94) 99160-8186 e (94) 99220-3451. Os vídeos são enviados pelo Whatsapp, podem ser baixados e transmitidos em qualquer dispositivo.