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DJ Maderito e Keila Gentil agitam o 'Mundo Brega Pará', na Rádio Liberal FM

A nova temporada do programa começa nesta sexta (5) em alto astral com o som dançante e marcante de artista do grupo musical Gang do Eletro

Eduardo Rocha

Um diferencial do brega como estilo musical e cultural da Amazônia, em particular, do Pará, é a energia. E isso fica claro no trabalho do grupo musical Gang do Eletro, que tem entre seus integrantes a cantora Keila Gentil e o DJ Marcos Maderito, que participam na tarde desta sexta-feira (5) do programa "Mundo Brega Pará", da Rádio Liberal FM. Com apresentação do radialista Markinho Pinheiro, o programa entra em uma nova temporada, neste mês de dezembro, com o patrocínio do Ministério do Turismo, e traz ao público da emissora e do canal O Liberal no YouTube toda a vibração desses dois artistas da música paraense.

No programa, os artistas mostram sucessos, como "Caldeirão do Allam", composição do tio de Maderito, Tonny Brasil, e "Galera da Laje", sucesso estrondoso da Gang do Eletro. Tudo ao som do violão do produtor cultural Andinho Farias e a percussão de Franklin Furtado.

Keila Gentil reforçou no programa a pesquisa musical empreendida pelos artistas amazônicos no momento em que o bioma ganha visibilidade em escala mundial. Keila vem se desctacando com a música "Anestesiada" lançada há um mês. Os fãs ouviram a cantora levar canções marcantes com o filhinho no colo durante o "Mundo Brega Pará".

O cantor, compositor, músico e DJ Marcos Maderito contou que a Gang do Eletro tem 15 anos de carreira, ou seja, "desde 2010 a gente colocando a galera para dançar, temos já três álbuns e vamos ter novidades em 2026, com novas parcerias". Esse grupo musical parte do tecnobrega, uma derivação do brega, para criar sonoridades no estilo eletromelody, com um componente grave no som que faz a diferença.

O brega, como disse Maderito, é uma das caras do Pará por causa da "dança raiz que vem pela linguagem da periferia". "O tecnobrega é uma linguagem periférica, em que a gente mostra  a nossa dança. É por isso que ele é muito importante, e quando a gente chegar para cantar e tocar em qualquer lugar ninguém fica parado. Há uma identificação com essa linguagem, como esse movimento", destacou Maderito. 

Para esse artista, participar do programa "Mundo Brega Pará" é gratificante, por ser um momento de compartilhar um pouco da história da Gang do Eletro e dos projetos solos de seus integrantes, no contexto da música produzida no Pará. "E quando se fala em brega, se fala em todo mundo, do nosso movimento", ressaltou.