Diogo Nogueira consola a viúva de Monarco
"Ele é a própria Portela. Nosso papel hoje para esse legado, essa história se manter viva", disse o sambista
O cantor Diogo Nogueira se despediu de Monarco, sambista e integrante da Velha Guarda da Portela, durante velório na quadra da escola de samba em Madureira, Zona Norte do Rio, neste domingo (12).
Usando uma camisa azul e calça branca, cores da agremiação, Diogo Nogueira consolou a viúva de Monarco, dona Olinda. Ela falou à imprensa do legado deixado pelo artista. "Ele é a própria Portela. Nosso papel hoje para esse legado, essa história se manter viva, acesa, é continuar cantando a obra desse grande compositor, desse grande homem, de um coração imenso, que sempre agregou, sempre valorizou jovens compositores", afirmou.
Autor de clássicos como "Foi um Rio Que Passou em Minha Vida" e Coração em Desalinho", o compositor e cantor morreu após complicações de uma cirurgia no intestino aos 88 anos.
Nascido Hildemar Diniz, em 17 de agosto de 1933, Monarco ganhou esse apelido na infância, quando já tinha contato com membros da escola de samba mais vitoriosa do carnaval do Rio. Na década de 1950 já estava na ala dos compositores da Águia. Passou ainda pela direção de harmonia e escreveu "Passado de Glória", considerado o "esquenta" oficial da escola.
Palavras-chave