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'Cachê Solidário' recebe Marco André para um bate-papo descontraído

Nesta segunda-feira (7), o cantor, compositor e cineasta Marco André faz parte da roda

Bruna Lima

Com mais de 100 lives realizadas para contribuir com a classe artística e demais pessoas que estão com dificuldades em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o projeto "Cachê Solidário" segue atuando e, nesta segunda-feira (7), o músico Allan Roffé recebe o cantor, compositor e cineasta Marco André e a Professora Doutora Inês Ribeiro/ETDUFPA. A live será às 20h e o dinheiro arrecadado vai para a Creche Lar Cordeirinho de Deus.

Allan Roffé é músico e há 21 anos e trabalha em um navio que percorre pela orla de Belém tocando músicas regionais. No ano passado, surpreendido pela pandemia, ele precisou organizar as lives solidárias como forma de arrecadar dinheiro para si e para ajudar amigos da classe artística.

Nesta segunda-feira (7), o cantor, compositor e cineasta Marco André faz parte da roda. A live é uma mistura de bate-papo e música. A professora Inês Ribeiro vai falar um pouco de sua experiência no teatro e Marco André vai embalar o encontro com algumas de suas composições.

Marco André, que também vem realizando lives solidárias, disse que desde o início da pandemia vem se movimentando como forma de contribuir com os amigos artistas. "Toda forma de ajuda é bem-vinda, toda vez que me chamam para lives solidárias eu tento participar, pois é dessa forma que venho me movimentando nesse período difícil. Muita gente vem passando por dificuldades por estar sem poder trabalhar", destaca o músico.  

Allan Roffé disse que começou o projeto de forma pequena e a ideia era arrecadar dinheiro para si e para os colegas da classe artística. "Foi uma situação que causou muito medo, foi um susto para todos nós", disse Allan. Durante esse processo, o humorista Epaminondas Gustavo entrou no circuito e se dispôs a contribuir com a causa. "Ele pediu para ajudar e começamos a fazer as lives pelo instagram dele, já que tinham muitos seguidores. Dessa forma o projeto cresceu bastante", completou Allan.

Nesse percurso, vários artistas locais e nacionais foram convidados. Inicialmente, o dinheiro arrecadado era apenas para ajudar os artistas e assistentes. Mas com a flexibilização do decreto, quando os profissionais começaram a retomar com as atividades, o "Cachê Solidário" passou a ser dividido para instituições de caridade.

No último mês de janeiro, com a morte de Epaminondas Gustavo, Allan disse que perdeu força para dar continuidade com os trabalhos. "Foi um momento muito difícil, ele foi muito importante, Com a morte dele perdi forças para continuar", explica Allan.

Mas com o aumento dos casos de covid-19 no Pará, Allan se viu obrigado a dar continuidade, já que ele e os colegas ficaram mais uma vez impossibilitados de trabalhar. E durante esse período, o idealizador do projeto acredita que mais de 100 leves já foram realizadas.

Quem quiser contribuir pode transferir qualquer valor para o pix 07.913.183/0001-85 Creche Cordeirinho de Deus.

Um pouco mais sobre Marco André

O artista ganhou reconhecimento nacional com a gravação da música ‘Meu Bem, Meu Mal’, que foi trilha de abertura da novela da Rede Globo. Seu CD Amazônia Groove foi considerado na Europa entre os 10 melhores de 2005 na categoria World Music, misturando os ritmos do norte com os beats eletrônicos. Marco foi escolhido como melhor cantor regional na mais importante premiação da música nacional, o Prêmio da Música Brasileira, ao lado de Ivete Sangalo.

Ele também recebeu o prêmio de melhor cantor no Prêmio Cultura de Música, da FUNTELPA (Fundações de Telecomunicação do Pará). Como produtor fonográfico, realizou uma série de discos em estúdio. Em suas produções aparecem Verônica Sabino, Pedro Luís, DJ Dolores, Dona Onete, Paulinho da Viola, Cláudio Nucci, Sebastião Tapajós, Chico César, Neguinho da Beija Flor, Nelson Gonçalves, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo etc. Já dividiu o palco com Wagner Tiso, Pepeu Gomes, Fafá de Belém, Paulinho Moska, Flávio Venturini, Dona Ivone Lara, Martinália, Sandra de Sá.