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'Amor Perfeito' é a nova novela de época da  TV Globo e estreia nesta segunda (20)

A trama vai tratar sobre diferentes linguagens de amor

Bruna Lima

Mais uma novela de época invade as telas da TV Globo, nesta segunda-feira (20). "Amor Perfeito" é uma trama que fala de amor, de busca, de empoderamento e entre outras importantes questões que fazem parte da vida. A equipe de oliberal.com conversou com integrantes do elenco, durante coletiva de imprensa na cidade cenográfica da novela, e eles garantem que o público vai gostar de acompanhar as histórias e fazer um passeio entre as décadas de 30 e 40.

Camila Queiroz, uma das protagonistas, vai emocionar o público com a saga da busca pelo filho. A atriz disse que está muito feliz com o novo trabalho, pois se trata de uma novela que mexe com seu instinto maternal, que é algo muito forte desde a infância. “Desde criança eu penso em ser mãe, por enquanto só sou mãe de pet, mas esse é meu maior sonho. E essa novela me faz ficar perto desse sonho”, declara Camila.

A artista vai viver Marê, uma moça rica, estudante de Administração e Finanças e ao lado do jovem médico Orlando (Diogo Almeida), vão marcar o início dessa história. Ambos de origem mineira, mas seus caminhos se cruzam em São Paulo, em 1934, onde ela estuda Administração e ele faz sua residência. O despertar de um amor que mudará para sempre os rumos de suas vidas.

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Por ser um amor proibido, Marê vai enfrentar uma série de obstáculos, mas o maior deles é de perder a guarda do filho e iniciar uma busca incessante pela criança. “Essa busca é um fator que mexe comigo imensamente. O Levi (que vive o Marcelino) desperta em mim um sentimento que nem eu sei explicar. Tenho certeza que o público vai gostar de acompanhar, mas o legal que esse reencontro entre mãe e filho não vai demorar muito, adianto logo”, libera um spoiler, Camila Queiroz.

O ator Diogo Almeida disse que está ansioso com o início da novela e que está curtindo bastante esse momento da carreira. Sobre o elenco, o artista diz que se trata de uma equipe parceira e com uma boa conexão. “Está sendo muito positivo fazer esse trabalho, as pessoas estão envolvidas. E o meu papel, o Orlando, se trata de um cara que vai viver muitas situações, mas a mais forte delas é o sentimento de amor verdadeiro pela Marê”, diz o ator.

Outro papel que tem potencial de destaque para a trama é da atriz Juliana Alves, que vai viver Wanda, uma mulher que consegue transitar por vários ambientes, empática e, principalmente, por ser de uma personalidade forte e a frente de seu tempo. “Tenho certeza que o público vai gostar dessa personagem, ela é uma mulher forte, dona do próprio negócio”, destaca a atriz.

Wanda é dona de uma loja na cidade cenográfica de São Jacinto, onde as clientes encontram produtos ousados para a época.

Na agitada Águas de São Jacinto, o Grande Hotel Budapeste

No interior de Minas Gerais, próximo à fronteira com a Bahia, desponta a charmosa e colorida cidade fictícia de Águas de São Jacinto, famosa por suas águas termais que atraem pessoas de todos os cantos, atrás de seus benefícios. O empresário Leonel Rubião (Paulo Gorgulho) comanda esse império materializado na mais suntuosa edificação da cidade, o Grande Hotel Budapeste, e é em um acordo para explorar as águas subterrâneas nas terras do prefeito Anselmo Evaristo (Paulo Betti), que os dois se mantém firmes nas mais altas posições dessa elite local.

No Café Concerto do Grande Hotel desfilam atrações nacionais e internacionais, políticos dos mais renomados, em noites regadas a boa música e deliciosos quitutes. Mas não são apenas as visitas ilustres de Carmen Miranda e Juscelino Kubitschek, por exemplo, que agitam o lugar.

Ousadia

Nessa releitura de um Brasil pop e representativo das décadas de 1930 e 40, manter a ousadia e a modernidade da época também conduziu o trabalho da equipe de caracterização, comandada por Anna Van Steen e Marcelo Dias. Para os cabelos dos personagens, especialmente os crespos e ondulados, há uma escolha por esculturas capilares, buscando uma estética da qual Águas de São Jacinto seria vanguardista.

“A gente começou nesse desenvolvimento de cada um dos personagens a pensar em qual então seria a característica da cidade. É uma cidade especial? Águas de São Jacinto tem uma mágica? Tem. Aí eu comecei a achar que a gente tinha que fazer algo que talvez eu nunca tivesse visto, que ninguém nunca tivesse visto em lugar nenhum. E aí a gente começou a fazer umas esculturas de cabelo super incríveis, com formatos tridimensionais e isso ligado ao figurino que está com a mesma ideia”, explica Anna.

Criada e escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer, com direção artística de André Câmara, a obra é escrita com Elísio Lopes Jr, e colaboração de Dora Castellar, Duba Elia e Mariani Ferreira. A direção é de Alexandre Macedo, Lúcio Tavares, Joana Antonaccio e Larissa Fernandes. A produção de Isabel Ribeiro e direção de gênero de José Luiz Villamarim.

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