7 séries, filmes e documentários de música e musical para assistir nas férias

Quarto final de semana de julho e para quem não vai viajar e escolheu o trajeto cama-sofá e vice e versa para relaxar nas férias, a equipe da Redação Integrada de O Liberal separou sete dicas de séries, filmes e documentários de música e musical para os amantes destes gêneros, para maratonar no mês de julho. Tem produções brasileiras, norte-americanas e sul-coreanas para assistir cantando e conhecer um pouco mais da história. Confira:

1. O Canto Livre de Nara Leão (2022)

Série documental brasileira original Globoplay, lançada em 7 de janeiro de 2022, que retrata a vida da cantora Nara Leão. (Reprodução / Divulgação)

É uma série documental brasileira original Globoplay, lançada em 7 de janeiro de 2022. Nara completaria 80 anos no dia 19 de janeiro. A série, dividida em cinco episódios, tem direção de Renato Terra e apresenta a artista que revolucionou a música brasileira e como a própria sinopse traz: "rompeu preconceitos, confrontou a ditadura militar, abriu caminhos para as mulheres. Tudo isso sem alterar o tom de voz", diz. Em cada episódio tem uma entrevista com artistas que conviveram com a cantora, entre os assuntos, Bossa Nova, Chico Buarque, política, entre outras temáticas. Além de fotos e arquivos inéditos, como documentos da ditadura, que foram descobertos mais recentemente. Para quem gosta de música, história e biografia, a série documental está recheada.
Confira o trailer:

2. Emicida: Amarelo – É Tudo Pra Ontem (2020)

Documenta a apresentação e os bastidores do show do rapper Emicida no Theatro Municipal de São Paulo. A produção conta de maneira muito sensível esses bastidores, a canção "AmarElo", e um diálogo franco sobre temas que tocam a cultura negra no Brasil. (Reprodução / Divulgação)

Ainda na pegada documental, esta produção brasileira original Netflix de 2020, dirigida por  Fred Ouro Preto, em parceria com o Laboratório Fantasma, documenta a apresentação e os bastidores do show do rapper Emicida no Theatro Municipal de São Paulo. A produção conta de maneira muito sensível esses bastidores, a canção "AmarElo", e um diálogo franco sobre temas que tocam a cultura negra no Brasil. Com 1h29m  a narrativa está dividida internamente em atos: Plantar, Regar e Colher. De acordo com as críticas, o documentário retrata o passado, presente e a projeção do futuro, quando personalidades negras abrem os caminhos para as futuras gerações. 
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3. Black is King (2020)

Black is king: "Queen B" mostra a conexão com a ancestralidade, a potência das mulheres pretas, referências visuais de tirar o fôlego e ainda traz os filhos da cantora, Blue Yvi, Rumi e Sir Carter. (Reprodução / Divulgação)

Beyoncé é a rainha e exalta a cultura negra no álbum visual "Black is King". Em 2019, o remake do filme O Rei Leão ganhou trilha sonora feita pela Beyoncé, "The Lion King: The Gift". A artista transformou o disco em álbum visual, expandiu o universo do filme. Nesta produção a "Queen B" mostra a conexão com a ancestralidade, a potência das mulheres pretas, referências visuais de tirar o fôlego e ainda traz os filhos da cantora: Blue Yvi, Rumi e Sir Carter. O filme tem inúmeras referências e significados, é uma experiência assisti-lo e posteriormente ler mais sobre essas conexões.
Confira o trailer:

4. O som da magia (2022)

O som da Magia. A história retrata um mágico misterioso que mora em um parque de diversões abandonado e que, como um passe de mágica, faz os problemas de uma adolescente desaparecerem e acaba dando esperança. (Reprodução / Divulgação)

É uma série musical sul-coreana, original netflix, de 2022. A censura é 16 anos, com seis episódios que passeiam por "você acredita em mágica?" ao "O último número". A história retrata um mágico misterioso que mora em um parque de diversões abandonado e que, como um passe de mágica, faz os problemas de uma adolescente desaparecerem e acaba dando esperança. A primeira vista, a temática parece ser apenas uma história fantasiosa, no entanto, é uma série dramática aborda questões sociais, como o bullying e abuso/violência sexual, que usa o recurso da fantasia e muito esfeitos especiais, além de canções nas vozes da atriz Choi Sung-eun (Além do Mal) e  Ji Chang-wook (Apaixonados na Cidade) e Hwang In-yeop (Beleza Verdadeira).
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5. Crazy Ex-Girlfriend (2015-2019)

É uma série musical norte-americana que estreou em 2015 nos Estados Unidos e tem quatro temporadas. Rebecca (Rachel Bloom) tenta reencontrar um antigo namorado e decide cruzar o país em uma busca alucinada pelo amor verdadeiro. (Reprodução / Divulgação)

É uma série musical norte-americana que estreou em 2015 nos Estados Unidos e tem quatro temporadas. A última terminou em 2019 e está disponível na Netflix. A série foi criada por Rachel Bloom, Aline Brosh McKenna e traz a história da neurótica advogada Rebecca (interpretada pela Rachel Bloom) que tenta reencontrar um antigo namorado e decide cruzar o país - sai de um famoso escritório em Nova York e vai para a um menor, na Califórnia - em uma busca alucinada pelo amor verdadeiro. Cada música na trama, faz uma paródia com músicas já conhecidas do universo pop. A cada passo que os personagens são inseridos e apresentados na série, ela se torna ainda mais divertida. Por mais que a trama seja leve e retrate as situações com comicidade e números musicais, ela traz temáticas como a questão da saúde mental, amor próprio, amizade entre outras abordagens.  A protagonista é o ponto alto das temporadas, e a sua atuação e performance rendeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz. Com elenco bem alinhado, a série ganhou o Emmy de melhor série.
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6. tick, tick…BOOM! (2021)

"tick, tick... BOOM!" peça autobiográfica e revela os dilemas de ser artista. Jon está prestes a completar 30 anos, e muitas questões vêm à tona, devido a ansiedade, enquanto ele tem uma apresentação crucial para a sua carreira. (Reprodução / Divulgação)

Dirigido por Lin-Manuel Miranda, o filme "tick, tick... BOOM!", que está disponível na Netflix, conta a história de um jovem compositor de teatro chamado Jonathan Larson, conhecido como "Jon", que trabalha como garçom em Nova York, enquanto sonha em escrever um grande musical que o levará ao estrelato, a Broadway. A peça é autobiográfica e revela os dilemas de ser artista. Jon está prestes a completar 30 anos, e muitas questões vêm à tona, devido a ansiedade, enquanto ele tem uma apresentação crucial para a sua carreira. O relógio continua correndo enquanto o jovem tem que lidar com a seguinte pergunta: "o que devemos fazer com o tempo que temos?". Para quem é amante do teatro musical e conhece o musical "Rent" e a música "Seasons of Love", de autoria do compositor que não teve a oportunidade de ver a sua obra estrear, vai se apaixonar pelo filme Tick, Tick…Boom! (que ele escreveu antes de Rent), até para quem não é amante de musicais, é uma excelente oportunidade e as críticas avaliam positivamente o filme. 
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7. Soul (2020)

Joe Gardner é um professor de música e consegue a chance de tocar em uma famosa casa de Jazz em Nova York. No entanto, devido a um acidente, ele começa a viver uma experiência pré-vida, (Reprodução / Divulgação)

Soul é uma animação estadunidense, da Pixar, do ano de 2020 e está disponível na Disney Plus. O filme faz jus ao nome, pois em inglês "Soul" é traduzido como "alma" para o português, mas também lembra música, o gênero Soul. E a história conta a vida de "Joe Gardner", que é um professor de música e consegue a chance de tocar em uma famosa casa de Jazz em Nova York. No entanto, devido a um acidente, ele começa a viver uma experiência pré-vida, e vai para um lugar onde as almas ou seguem para a "Vida após a morte" ou "aprendem antes de vir para a terra". Ele conhece uma alma de número 22, que não tem vontade de encarnar, enquanto isso, ele explica as razões porque a vida na terra é boa e as vantagens de ser um ser humano. O filme de fantasia, comédia e música tem 1h40min, é sensível, humano, e traz muitas reflexões. Quem achou que era uma animação para crianças, é um filme para fazer com que os adultos reflitam suas próprias vidas.
Confira o trailer: