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Semas: Pará pode movimentar até R$ 15 bilhões com mercado de carbono

Declaração foi dada pelo titular da pasta, Raul Protázio. Para ele, COP 30 deve consolidar políticas ambientais do estado e garantir os recursos

Jéssica Nascimento
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O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Raul Protázio, afirmou que o estado pode alcançar valores entre R$ 10 e 15 bilhões com o mercado de carbono, a partir da redução do desmatamento em seu território. Segundo ele, o objetivo é que esses recursos sejam direcionados aos povos e comunidades tradicionais, reforçando o papel do Pará como protagonista na agenda ambiental global durante e após a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30).

Protázio destacou que o Pará tem buscado construir políticas públicas sólidas voltadas à bioeconomia, à restauração florestal e ao uso sustentável dos recursos naturais. Para o secretário, o maior desafio é garantir que essas ações tenham continuidade e estabilidade, ganhando escala no período pós-COP 30.

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“A COP vai ser um grande momento de demonstrar que essas políticas mudam a vida das pessoas, geram desenvolvimento econômico para o Estado do Pará e promovem a melhoria na qualidade de vida, preservando o meio ambiente”, afirmou.

O titular da Semas também ressaltou que o estado vem se consolidando como uma das principais fontes de inovação em bioeconomia e energia sustentável na Amazônia. A expectativa é que o evento mundial em Belém ajude a atrair investimentos e fortalecer o mercado de créditos de carbono como ferramenta de desenvolvimento regional.

image (Jéssica Nascimento / O Liberal)

Benefícios diretos para comunidades locais

De acordo com Protázio, os valores provenientes do mercado de carbono não serão destinados ao governo, mas sim aos grupos e comunidades tradicionais que vivem nas áreas preservadas. Ele reforçou que o foco é reconhecer e valorizar o papel dessas populações na conservação ambiental.

“Esse é o horizonte do mercado de carbono do Estado do Pará: gerar riqueza a partir da preservação e garantir que ela chegue a quem realmente protege a floresta”, concluiu.

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