Primeiros dias de Shawn Mendes em Belém tem ativismo e perrengue na COP30
Entre tietagem e compromissos ambientais, Shawn Mendes acabou barrado ao tentar acessar área oficial da conferência
Os dois primeiros dias do cantor Shawn Mendes em Belém foram tomados por alvoroço dos fãs, ativismo e dificuldades com credenciamento. O cantor canadense chegou ao Brasil em 3 de novembro; ele passou pelo Rio de Janeiro e, em seguida, embarcou para a Bahia, onde teve um encontro com Ivete Sangalo e Carlinhos Brown no Candyall Guetho Square, espaço cultural.
Na quinta-feira, 13, ele desembarcou e um novo alvoroço foi iniciado. Já na sua chegada, fãs descobriram o hotel em que ele estava e uma campana foi montada. Nas dependências do local, ele chegou a tirar fotos com uma funcionária. A imagem ganhou a web.
Shawn jantou em um restaurante no bairro da Cidade Velha, e os fãs descobriram. Ao deixar o local, ele tirou foto com algumas pessoas que estavam lá. No retorno ao hotel, o carro em que estava o cantor canadense seguiu direto, sem parar para atendimento ao público.
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Na manhã seguinte, sexta-feira, 14, Shawn iniciou a sua agenda acompanhando a namorada, Sumak Helena Gualinga, ativista equatoriana, em alguns compromissos. O casal participou de um encontro com o cacique Raoni Metuktire, no Hotel Vila Rica. A visita foi acompanhada pela equipe do Greenpeace Brasil.
“No encontro, Raoni pediu ao cantor que siga levando ao mundo a mensagem de respeito às florestas e aos povos que as defendem”, afirmou o Greenpeace no Instagram.
Em seguida, o cantor foi ao Espaço Chico Mendes, montado pelo Comitê Chico Mendes no campus do Museu Paraense Emílio Goeldi, para conhecer o espaço que homenageia o líder extrativista Chico Mendes.
No museu, encontrou Angélica Mendes, neta do seringueiro ambientalista, e posou para uma foto ao lado dela.
Após essa visita, ele foi para o pavilhão da Blue Zone da COP30, para assistir ao painel comandado pela namorada. Ao tentar entrar no local sem credenciamento, sua presença não foi permitida e o episódio acabou gerando confusão. Voluntários e imprensa tentavam entender o ocorrido.
Ele passou pelo detector de metais e, ao se aproximar do ponto de escaneamento das credenciais, foi constatado que não estava inscrito para a área. A movimentação bloqueou a passagem, e ele acabou sendo conduzido por seguranças a uma área reservada, onde aguardaria orientação para entrar.
Na Blue Zone, Shawn participou do painel “Mulheres Indígenas da Amazônia frente à Mineração”, do Equador, que tinha Sumak Helena Gualinga como palestrante.
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