Minha Casa, Minha Vida poderá ser usado para hospedagem durante a COP 30

O plano inicial seria disponibilizar 256 dos 768 apartamentos para abrigar membros de delegações que virão para Belém em novembro

Marta Brasil (especial para O Liberal)
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O Ministério das Cidades confirmou que está sendo estudada a possibilidade do Residencial Viver Pratinha, do programa Minha Casa, Minha Vida, ser utilizado como estadia temporária, durante a Conferência sobre o clima da ONU (COP 30), em novembro, em Belém (PA). Das 768 unidades habitacionais, 256 devem ficar prontas até outubro. 

De acordo com o Ministério, desde a gestão anterior, as obras do empreendimento estavam abandonadas, sendo retomadas pela atual gestão do governo federal “como parte dos esforços empregados, desde o início de 2023, para finalizar construções paradas em todo o Brasil”.

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Segundo informações do site oficial da Prefeitura de Belém, o projeto habitacional do Residencial Viver Pratinha, localizado no bairro de mesmo nome, foi orçado em R$ 47,6 milhões e dispõe de 768 apartamentos. As obras foram contratadas em 2013 e alcançaram mais de 90% da execução.

Os apartamentos são compostos por dois quartos, sala, copa-cozinha e banheiro social, além de área externa urbanizada, com estacionamento e área social de convivência. Ainda não está definido o público ao qual serão destinadas as unidades do Viver Pratinha.

Hopedagem é desafio

Belém enfrenta o desafio de abrigar 50 mil visitantes durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, entre os dias 10 e 21 de novembro, entre eles, chefes de Estado e de governo dos mais de 190 países integrantes da Convenção. A capital paraense tem encontrado dificuldades de ampliar a capacidade de hospedagem e lidar com preços exorbitantes de hotéis e alugueis.

No início do mês, o governo do estado anunciou ter fechado um acordo com a rede hoteleira local negociando cerca de 500 quartos de hotel em Belém e em Castanhal (a 70 km da capital paraense) a preços de US$ 100 a US$ 300 para a COP 30. Os leitos seriam destinados para delegados da ONU (Organização das Nações Unidas) de países com menos recursos.

 

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