COP 30 em Belém: escolas, imóveis públicos e navios pode ser soluções de hospedagem
Segundo o governador Helder Barbalho, expectativa é de que Belém receba entre 50 e 70 mil pessoas durante o evento
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (13), o Helder Barbalho falou sobre os desafios de Belém para receber, “de forma adequada”, as 187 delegações que devem participar da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada na capital paraense em 2025.
“Nós temos expectativa de que esta será a COP com maior densidade de visitações, com maior demanda, desde a presença de executivos de empresas, como também líderes globais. Nós achamos que serão estimulados povos indígenas, povos quilombolas, gente do terceiro setor, ONGs, que possam ir discutir e fazer essa imersão na Amazônia”, declarou.
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Segundo o governador, a Fundação Getúlio Vargas foi contratada para fazer um diagnóstico e apresentar soluções que passam pelo legado de infraestrutura e na questão da hotelaria. “Temos expectativa de 50 a 70 mil pessoas que devem visitar Belém. Claro, não é em apenas um dia, estamos falando num evento de duas semanas e deve ter um público espaçado nesse período”, disse.
“Por isso estamos buscando soluções desde investimento para requalificação, para reformular as operações atuais da rede hoteleira, estimular novas operações para ampliar as ofertas de quarto, identificar os perfis da demanda hoteleira, seja em Belém, seja no raio de 50 quilômetros por meio rodoviário ou até 30 minutos por meio aeroviário”, continuou.
Entre as soluções apontadas pelo governador Helder Barbalho está a utilização de escolas que ficam perto do local do evento. “São escolas que estão sendo recuperadas ou já foram recuperadas e podem servir temporariamente como abrigo para pessoas”, explicou.
Também há a possibilidade de contrato de aluguéis de imóveis públicos e vilas públicas que possam ser qualificados, bem como o estímulo do mercado de aluguéis de imóveis privados. O governo discute ainda o uso de navios, “desde que possam apresentar soluções de neutralização das emissões e que possam trazer e agregar um número de hospedagem com especificidade de alto nível”, afirmou Helder Barbalho.
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