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Presidente da COP 30 destaca papel dos países em desenvolvimento na transição energética global

Ao lado de Ana Toni, o presidente da COP 30, André do Lago, concedeu entrevista coletiva falando sobre as expectativas pra COP e a abertura do evento

Gabi Gutierrez
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O presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), André do Lago, ressaltou a importância de reconhecer os avanços feitos pelos países em desenvolvimento no processo de transição energética e sustentabilidade. Ele destacou que, embora esses países apresentem ritmos diferentes de progresso, têm mostrado resultados notáveis em diversos setores.

"Nos países em desenvolvimento, alguns setores avançam mais rápido que outros. Não há uma uniformidade no desenvolvimento, mas isso não significa ausência de progresso — pelo contrário, há realizações incríveis acontecendo, mesmo com os desafios ainda presentes", afirmou do Lago.

André do Lago destacou o exemplo do Brasil como um retrato dessa diversidade. Ele observou que "ainda enfrentamos níveis de pobreza que precisamos combater, mas, ao mesmo tempo, temos o centro mais avançado do mundo em desenvolvimento de agricultura tropical. Uma realidade convive com a outra".

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Progresso Setorial e Exemplos Globais

O presidente da COP enfatizou que o desenvolvimento sustentável pode e deve ocorrer de forma setorial, respeitando as especificidades de cada país. "Não é necessário que tudo aconteça de maneira uniforme. Podemos avançar setor por setor", declarou.

"Esse é um exercício importante para o mundo entender como alguns países, talvez inesperadamente, alcançaram resultados impressionantes em pouco tempo", acrescentou do Lago. Ele também citou exemplos internacionais de sucesso.

Entre os exemplos, André mencionou a Islândia, que se tornou quase totalmente dependente de fontes renováveis de energia. Outro destaque foi o Quênia, que segue o mesmo caminho em sua busca pela sustentabilidade energética.

"Há muitas boas notícias vindas dos países em desenvolvimento. Elas surgem de diferentes formas e pontos, e este é um momento crucial para o mundo reconhecer que essas nações estão fazendo muito — e poderiam fazer ainda mais com o apoio adequado", concluiu André do Lago.

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