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Casa BNDES transforma Complexo dos Mercedários em polo de arte, cultura e sustentabilidade na COP 30

Aberto ao público até 21 de novembro, o espaço celebra o encontro entre biodiversidade, audiovisual e consciência ambiental, em um dos mais importantes patrimônios históricos de Belém.

Jéssica Nascimento

No Complexo dos Mercedários, um dos mais imponentes conjuntos arquitetônicos da região Norte, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) inaugurou a Casa BNDES, um espaço dedicado à arte, à cultura e à sustentabilidade durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). O Grupo Liberal visitou o local nesta semana e conversou com o chefe do departamento de relacionamento da instituição.


Aberta ao público entre os dias 9 e 21 de novembro, com entrada gratuita, a Casa BNDES oferece uma programação intensa de filmes, exposições, performances e experiências imersivas, conectando ciência, arte e biodiversidade em um dos eventos mais aguardados do calendário climático mundial.

Um patrimônio restaurado e devolvido à cidade

A escolha do local não foi por acaso. O BNDES investiu mais de R$ 35 milhões no restauro do Complexo dos Mercedários, em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e outras instituições. O projeto de revitalização devolve à população de Belém um espaço histórico que volta a pulsar com vida, cultura e reflexão ambiental.

“O BNDES tem uma atuação muito forte na área de restauro do patrimônio histórico. E o Complexo dos Mercedários é um dos principais conjuntos arquitetônicos da região Norte. A Casa BNDES representa a síntese da nossa visão de desenvolvimento: unir economia, cultura e sustentabilidade”, destacou Arthur de Rezende Pinto, chefe do Departamento de Relacionamento do BNDES.

Após o encerramento da COP 30, o espaço voltará à gestão da UFPA, que deve manter a agenda cultural e educativa no local.

Cinema, arte e tecnologia pela floresta

Entre as atrações da Casa BNDES está o Cine COP, com três sessões diárias de filmes que tratam de meio ambiente, povos tradicionais e soluções sustentáveis. Para Arthur de Rezende, o audiovisual é um instrumento poderoso de mobilização social:

“Temos uma experiência de realidade virtual em que o visitante sobrevoa a floresta amazônica, conversa com uma indígena e entende os riscos que a floresta enfrenta. É um convite à consciência ambiental.”

O espaço também abriga a exposição “Afluentes”, que conta os 17 anos de história do Fundo Amazônia, com relatos e imagens de projetos apoiados pelo programa. Além disso, artistas locais foram convidados a propor intervenções artísticas, resultando em mostras como “Encantos Amazônicos”, inspirada nas lendas da região, e “Amazônia Violada”, que retrata os impactos das ameaças à floresta.

Cultura, inovação e esperança

Para o presidente do banco, Aloizio Mercadante, a iniciativa reforça o papel do BNDES como um agente de transformação social e ambiental.

“O audiovisual é uma das formas mais potentes de conectar pessoas à agenda ambiental. Quando o cinema entra em cena, ele não apenas emociona — ele desperta consciência. O BNDES quer que a COP 30 seja também um grande encontro entre cultura, inovação e esperança”, afirmou.

Com programação completa disponível no site www.bndes.gov.br/casabndes, a Casa BNDES se consolida como um dos principais pontos de encontro da COP 30 em Belém — um espaço onde arte e ciência caminham juntas pela preservação da Amazônia e por um futuro sustentável.

Serviço

  • Casa BNDES – Complexo dos Mercedários, Cidade Velha, Belém (PA)
  • De 9 a 21 de novembro
  • Entrada gratuita