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Outubro Rosa: campanha fortalece a importância do rastreamento precoce

Rede Mater Dei Porto Dias promove ações para colaboradores e pacientes

Lorena Saraiva

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) cerca de 66 mil casos de câncer de mama foram estimados para o ano de 2022. A mastologista Juliana Carvalho, do Hospital Porto Dias, alerta que a neoplasia é a mais incidente entre as mulheres e o câncer que mais mata a população feminina e destaca a importância da campanha Outubro Rosa para o diagnóstico precoce.

A médica explica que a identificação da neoplasia em fase inicial permite um tratamento com mais chances de cura e menos invasivo para as mulheres. E lembra que o rastreamento é um ponto forte da campanha e que deve ser feito pela população feminina a partir de 40 anos ou com particularidades, como alterações genéticas e mulheres com histórico de câncer de mama.

A Rede Mater Dei Porto Dias levou a campanha para o espaço corporativo e promoveu durante todo o mês ações para alertar e conscientizar suas colaboradoras, como a entrega de bottons sobre o tema para reforçar a importância e a necessidade de fazer o exame e o acompanhamento médico de modo regular.

Uma ação interna do Hospital do Câncer Mater Dei Porto Dias propôs o tema do acolhimento e da atenção entre pacientes e colaboradores com entrega de brindes e lanches para tratar do assunto.

De acordo com a  Sociedade Brasileira de Mastologia,  mulheres a partir dos 40 anos devem fazer mamografia anualmente e a realização dos exames de ultrassom das mamas e a ressonância ficam a critério do médico, porque são complementares. Juliana pontua que não há mais uma idade para interromper a realização da mamografia, pois com o aumento da expectativa de vida da mulher, a recomendação é continuar com o protocolo enquanto estiver em boas condições de saúde.

O rastreamento precoce é recomendado para pacientes de alto risco (mutações genéticas comprovadas) a partir dos 25 anos com a ressonância magnética das mamas e a partir dos 30 anos com a mamografia anualmente.

A mastologista orienta que após a confirmação do diagnóstico, a paciente deve procurar atendimento médico com um profissional de confiança para conhecer as possibilidades de tratamento. Pacientes com câncer de mama devem ser assistidos pelo mastologista e oncologista clínico, além de uma equipe multiprofissional com nutricionistas, psicólogos, serviço social para garantir o suporte durante todo o período.

Ela lembra que as etapas de tratamento são diferentes para cada tipo de câncer e paciente.  “O tratamento do câncer de mama não é genérico, ele não é igual para todas as pacientes, cada subtipo de tumor tem um tratamento específico”.

O acompanhamento de familiares, amigos e pessoas próximas durante as fases são importantes no aspecto psicológico e clínico, como pontua a médica.

 “A rede de apoio é fundamental para as pacientes oncológicas, porque é um tratamento longo, cansativo e requer muitas consultas médicas, porque tem que acompanhar e não vai ser todo dia que a paciente vai estar bem, então ter uma rede de apoio mostrando para paciente que ela não pode desistir, que tudo é passageiro e que a doença também vai passar é fundamental”, finaliza.

Conteúdo sob aprovação