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Frango, o terror do goleiro

Carlos Fellip

Primeiro a entrar no campo
Primeiro homem a treinar
Primeiro alvo de cantos
Primeiro nome a narrar

Quem subestima seu esforço?
Quem teria tanta audácia?
Ninguém mensura seu consolo
Após uma defesaça

Mas convives com a natureza
De ser um homem e não um robô
Por conta disto tens fraqueza
Como a de ser passivo a gol

Faz parte da vida do goleiro
Sofrer gols, defender, se machucar
Difícil é ser chamado de frangueiro
Quando sua natureza o fez errar

Ser goleiro é vocação
Muito mais que uma vontade
Poucos têm teu galardão
Menos ainda tua capacidade

Uma das regras do goleiro
Vai além da bola e do campo
Hoje, chamado de frangueiro
Amanhã, é tratado como santo

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