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Crise sistêmica tende a se agravar no Brasil. E Senado aprova mudança do calendário eleitoral

Rodolfo Marques

Em um cenário cada vez mais preocupante em relação à expansão da covid-19, ampliam-se as discussões sobre a retomada econômica e a reabertura das atividades, mas a situação se agrava no eixo Centro-Sul do país – e Norte e Nordeste não podem descuidar em virtudes das próprias características e mutações que o novo coronavírus vem apresentando, sempre com um grau de imprevisibilidade.

No cenário regional, no Pará, o governador Helder Barbalho vem ampliando as medidas de retomada econômica, com a abertura das principais atividades de maneira gradual, além de medidas de apoio a empresários e o reinício de algumas obras públicas – com as de asfaltamento, por exemplo.

Em outro campo, nos bastidores políticos, ganhou repercussão o encaminhamento das mudanças nas eleições municipais. O Senado aprovou o calendário eleitoral para 2020, considerando-se os efeitos da pandemia. A previsão é para a realização do primeiro turno em 15 de novembro e, nos locais onde houver a necessidade de segundo turno, a data reservada é de 29 de novembro.

Há um movimento para se evitar a prorrogação de mandatos municipais em andamento – posição que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, vem ressaltando em suas falas públicas.

As previsões para o segundo semestre são desalentadoras, com os efeitos da pandemia sendo devastadores, principalmente, no campo socioeconômico – agravando-se pelos equívocos da presidência da República.

Dessa forma, o Brasil continua em uma crise sistêmica – nos caracteres sanitário, político, econômico e social – e depende cada vez mais de uma gestão federal focada e articulada para a resolução de problemas de maneira rápida e assertiva.

Rodolfo Marques