RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

Brasil ultrapassa a marca de 121 mil mortes pela Covid-19. Pará autoriza volta presencial das aulas

Rodolfo Marques

O Brasil continua na sua “escalada” como o segundo colocado mundial nos casos oficiais de contaminações e óbitos pela Covid-19, desde o primeiro caso confirmado no país, em 26 de fevereiro de 2020. Já são praticamente 3 milhões e 900 mil casos confirmados e cerca de 121 mil mortes resultantes da pandemia. O índice de letalidade, no Brasil, está na faixa de 3% em relação às situações de contaminação.

O país, ao que tudo indica, atingiu o seu “platô” em relação ao crescimento de casos, apresentando estabilidade na maior parte do Brasil. O grande problema é que esta estabilidade se dá a partir de números muito altos, com registros de 800 a mil mortes diariamente. As regiões Nordeste e Sul apresentam algum nível de desaceleração e os estados que ainda apresentam crescimento de casos, de acordo com as informações oficiais, são Amapá, Rio de Janeiro e Tocantins.

Em relação ao Pará, há um nível de oscilação em relação ao isolamento domiciliar, cada vez mais flexibilizado. Nos últimos dias de agosto, o estado apresentou taxas que variaram entre 36 e 44% de distanciamento. Com os casos estabilizados, principalmente na região metropolitana de Belém, a tendência é que o Pará volte, cada vez mais, à dita normalidade. Basicamente, todos os espaços públicos e atividades comerciais já estão em ritmo pleno (ou quase) de funcionamento.

Dado representativo desse processo foi a decisão do governo do Pará em permitir, a partir de primeiro de setembro, o retorno gradual das aulas presenciais no território estadual, nos ensinos fundamental, médio e superior – tanto para a rede pública quanto para as escolas particulares. Esse retorno está condicionado às adequações que as instituições devem fazer em relação aos protocolos de saúde e, também, à infraestrutura tecnológica diante das novas demandas.

O essencial, diante deste cenário de transição que ainda vivemos, é entender que as políticas públicas precisam ser efetivadas para que os retornos devidos aconteçam com o mínimo de prejuízo possível para as populações.

Ao mesmo tempo, é necessário lembrar que ainda vamos lidar com a circulação do vírus por um bom tempo, ainda mais sem a certeza de um tratamento farmacológico e/ou de uma vacina eficaz para o enfrentamento da Covid-19.

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