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Bolsonaro indica nome de novo ministro do STF e Brasil continua perdendo vidas pela covid-19

Rodolfo Marques

A semana política brasileira teve como principal movimento a indicação do nome para ocupar a vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal. Com a aposentadoria do decano da principal Corte do país, cabe ao presidente da República escolher alguém que atenda aos requisitos para o mais importante cargo da magistratura brasileira. E Jair Bolsonaro (sem partido/RJ) indicou o desembargador federal do TRF-1 (Brasília), Kássio Nunes Marques, de apenas 48 anos. O nome dele teve boa aceitação geral no meio político, mas vem causando repercussões diversas nas redes sociais – e mesmo entre apoiadores de Bolsonaro. O nome de Kássio Nunes ainda será referendado após sabatina a ser promovida pelo Senado Federal, como prevê o rito no país.

No campo da dinâmica internacional, o acirramento do duelo entre Donald Trump, do Partido Republicano, e Joe Biden, do partido Democrata, pelo cargo de presidente dos Estados Unidos, chegou ao seu patamar mais alto. Houve o primeiro debate oficial, com muitas interrupções e agressões verbais – principalmente originadas por Donald Trump. O pleito acontece no dia 3 de novembro. O resultado dessa eleição terá impacto global – e o Brasil será diretamente afetado, em qualquer cenário, principalmente pelo alinhamento ideológico e automático, adotado em janeiro de 2019, ao governo ianque liderado pelos republicanos.

Em relação à Covid-19, embora várias unidades federativas – inclusive o Pará – venham apresentando queda nos números médios de contaminações e mortes, os dados oficiais continuam extremamente negativos. No final de setembro, já haviam sido registradas cerca de 144 mil mortes e quase 5 milhões de contaminações – além da percepção de uma “segunda onda” em estados como o Amazonas. No contexto das vacinas, o ministro da Saúde – agora efetivado –, general Eduardo Pazuello, informou que a entrega das vacinas da Universidade de Oxford foi transferida para janeiro de 2021. A remessa inicial deverá ter o total de 30 milhões de doses – com a priorização dos grupos de risco (idosos e portadores de comorbidades).

Assim, com as constantes interações políticas e com o dinamismo das relações institucionais, o Brasil espera dos gestores públicos a assertividade pela tomada de decisões que priorizem o interesse coletivo e as demandas nacionais – e não apenas as de grupos políticos específicos.

E, como se vivencia um ano eleitoral atípico, emerge a demanda de se pensar a política das cidades nas eleições 2020, com as escolhas de prefeitos e vereadores nos mais de 5 mil municípios do país.

Rodolfo Marques