Empreender em tempos considerados “difíceis” pode parecer impossível, mas o mercado tem mostrado o contrário onde este tipo de pensamento não passa de uma crença limitante. O poder de adaptação é uma competência que podemos desenvolver, e vou mais longe quando digo que o ser humano tem este poder nato, pois os diversos ambientes e seus devidos aspectos tornam o indivíduo mais versátil com hábitos e comportamentos diversos em conformidade a cada situação do cotidiano.
Muitas vezes não acreditamos nesta capacidade de adaptação às mais variadas situações do cotidiano. Um dos fatores responsáveis por mudanças constantes em nossas vidas é a velocidade da informação e as novas tecnologias que permeiam nosso ambiente, assim gerando as “necessidades” no processo de comunicação e o tornando mais ágil. Um exemplo desta produção gigantesca de informações diárias é o fenômeno do Big Data, onde a cada dois dias em média produzimos a mesma quantidade de informação equivalente ao inicio da humanidade até 2003 de acordo com pesquisas de consultorias especializadas como a IDC – Internacional Data Corporation.
O empreendedorismo é uma das respostas para a adaptação constate em que o mercado mundial vem passando, pois através da inovação novos rumos podem ser tomados e ferramentas antes inexistentes podem trazer soluções significativas. Podemos diferenciar criatividade e inovação, a primeira refere-se as ideias e insights que não são mensuráveis e ainda concretizados, representa o inicio de tudo. Já a segunda refere-se à concretização da ideia e está ligada a produção e ao valor que isso representa no mercado competitivo e quais benefícios pode trazer aos consumidores em geral, respectivamente.
A verdade é que poucas pessoas gostam de investir e assumir riscos, ou seja, ter coragem para por sua ideia em prática, planejar, estudar o mercado, avaliar possibilidades, definir estratégias até que realmente tudo esteja concretizado. No entanto todo este processo requer algumas competências que em algumas situações o individuo já possui e outras em que precisa desenvolver.
Alguns princípios para empreender em meio as novas condições que este mercado mundial impõe, frente a tantas incertezas, são relevantes e podem ajudar na busca por ideias e consequentemente inovações. O primeiro é inerente ao próprio indivíduo, o Autoconhecimento, e é primordial para encontrar a confiança necessária para as ações futuras, todavia os pensamentos representam oportunidades e a falta desta confiança pode resultar em momentos importantes passarem despercebidos em nossas vidas. Outro principio é o conhecimento adquirido em vários aspectos para trazer Motivação e eliminar crenças limitantes na realização deste novo negócio.
Atualmente falar de Resiliência pode abranger vários setores de nossas vidas, inclusive nos negócios, e por que não dizer que o empreendedor precisa desenvolver esta resiliência para saber lidar com os possíveis infortúnios e incertezas que estamos passando? Este princípio vem acompanhado de outras competências que vale a pena destacar como adaptação e foco, em outras palavras ser resiliente é mostrar persistência e esperança em suas crenças, aquelas que te fazem produzir e crescer quanto profissional.
Por fim citamos outros dois princípios do empreendedorismo que nunca podem faltar, Liderança e Planejamento, sem eles o seu futuro negócio pode adquirir lacunas negativas e transformarem-se em problemas futuros. O empreendedor lida com pessoas e com a estrutura do negócio, portanto desenvolver senso de liderança para impulsionar equipes e resultados é de suma importância. Quanto ao planejamento está bem claro que nele constam todas as ações estratégicas que o empreendedor deve seguir, conforme as mudanças que podem ocorrer a qualquer momento, através destes dados as decisões de mudanças podem ser mais seguras para o negócio.
Contudo para empreender de forma correta existem fases que precisamos seguir e evitar fazer de qualquer forma. O “Agora” pode e deve ser uma grande oportunidade, portanto crie, inove, planeje e execute.