Com todos os percalços que passamos a realidade ainda é uma sociedade que se vê tentando adequar-se as novas tendências de socialização, de convívio diário, reestruturando relações e adaptando-se aos novos meios de comunicação. Destaca-se uma das habilidades mais essenciais para o enfrentamento de situações, tanto relacionais afetivas quanto profissionais: o desenvolvimento de uma “Competência” muito conhecida, intrínseca a nós.
Diante desta situação atual, que nos encontramos num combate cotidiano entre saúde e economia, todavia nos mostra um novo cenário que apresenta características peculiares de comportamentos que necessitam de novas habilidades de comunicação, para fortalecer as relações e tornar mais acessível muitas delas. Porém, ressalto outro ponto importante: a saúde mental comprometida de muitos brasileiros com relatos de altos índices entre a população.
No entanto, quero trazer esta reflexão para o ambiente de trabalho, o que a comunicação não-violenta (CNV) pode melhorar o comportamento no meio organizacional? Mudanças bruscas nas condições de trabalho, convívio diário, comunicação interna, protocolos e diretrizes de cada empresa, contribuíram para que os funcionários apresentassem quadros de estresse, mudança de humor, conflitos, comunicação truncada e reflexos nos padrões de trabalho.
Quando paramos para pensar, em resumo, a quantidade de informações que fomos e estamos sendo bombardeados a todo minuto é grande. A exemplo, a desinformação sobre o vírus, a quantidade de informações nas redes sociais, fakenews, a comunicação dos líderes com a população, lideranças locais, empresas e a sociedade repassando informações constantemente. A velocidade da informação e os meios de comunicação nesta nova era.
A boa notícia é que existem ferramentas que podem contribuir muito para a solução destas questões.
Os estudos sobre a Comunicação remontam Platão e Aristóteles, na antiguidade, e até na atualidade possui uma relevância para as relações entre nós. A Comunicação Não-Violenta é uma ferramenta direcionada ao fortalecimento das relações tornando-as mais saudáveis.
Tudo começa com um grande estudioso norte-americano, Marshall Rosenberg (1934-2015) Psicólogo, que através da observação do discurso de grandes líderes desenvolveu esta forma de comunicar.
A princípio ela não apresenta características novas, mas potencializa o que já sabemos intrinsecamente e que melhoram a comunicação.
OS ASPECTOS MAIS COMUNS FALADOS NA COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA:
- Observação (Escuta);
- Humanização (pautada nos sentimentos);
- Empatia;
- Resiliência;
- Comunicação não-verbal mais acolhedora.
Portanto, consideramos as expressões não-verbais e as palavras usadas durante o processo. Hoje é uma excelente ferramenta para atrair pessoas, porém usada de uma forma humanizada, é um grande indício de uma Inteligência Espiritual bem desenvolvida e pode ter reflexos significativos, não só na vida pessoal, mas no ambiente de trabalho. Exercite!