Os três verbas fortes da justiça para não cometer injustiças Océlio de Morais 01.04.25 8h53 Coisas injustas e fatos injustos são vistos e cometidos todos os dias. Nem sempre os percebemos, mas, provavelmente, uma quase infinidade de pessoas já foi vítima de injustiças ou já cometeu alguma injustiça. Desde sempre isso acontece – e ainda continuará acontecendo enquanto a humanidade existir – porque a natureza humana tem por princípio a autodefesada sobrevivência e, no exercício deste princípio, não raro comete injustiças, quando extrapola a “sede” própria de justiça. Noutras hipóteses, a condição humana – sob uma perspectiva filosófica aqui é colocada como a essência ou característica que determina alguém – igualmente pode levar ao cometimento de injustiças, notadamente quando a referência de vida é a centralização do poder para ampliar mais poderes e, assim, manipular as pessoas. Manipular pessoas é um ato silencioso de injustiça, mas tão nocivo ao ponto da pessoa injustiçada perder as esperanças na própria Justiça. Sob o ponto de vista filosófico,pode-se dizer, de modo bem singular, que a injustiça é a ausência de justiça ou a negação da honestidade, produzindo como efeito uma espécie de fel ou azedume no coração da Alma. Por isso, quem sofre injustiças nunca esquece, pois a injustiça também é uma ofensa que atinge o emocional e psicológico. E, assim, as injustiças deixam cicatrizes. Se cada um de nós dermos uma folheada bem honesta nas páginas dos nossos livros da vida, é muito possível que acharemos os registros das injustiças cometidas, de modo consciente ou inconsciente, assim como também provavelmente encontraremos coisas, fatos e atos dos quais e nos quais fomos injustiçados, ou, ainda, encontraremos honrosos atos de justiça que praticamos. Então, a questão de ser justo ou injusto é o desafio cotidiano de cada pessoa. Logo, ser justo ou ser injusto é uma questão ética. Isso leva-me a afirmar que o grande problema da injustiça é a corrupção ética da justiça, pois a essência da justiça, em sentido filosófico, é a honestidade e esta pode ser traduzida como honradez, dignidade e probidade. A questão a saber – a par da visão ética da justiça – é se essa compreensão acerca da essencialidade da justiça está na prioridade da cada um como virtude a direcionar a prática dos atos justos. Portanto, essa é uma questão de opção – se pelo justo ou pelo injusto – dirá sobre o caráter ético de cada indivíduo. Então, para concluir essa breve pensata, é certo bem assertivo afirmar que – para priorizar como lema e objetivo de vida o esforço em ser justo e ainda lutar pela justiça – há uma premissa inarredável, na minha perspectiva de vida, qual seja, a de que a justiça precisa está dentro de nós como a força de três verbos: ser (justo), praticar (a justiça) e lutar (pela justiça). São os três verbos da justiça para não cair na tentação de cometer injustiças. ATENÇÃO: Em observância à Lei 9.610/98, todas as crônicas, artigos e ensaios desta coluna podem ser utilizados para fins estritamente acadêmicos, desde que citado o autor, na seguinte forma: MORAIS, O.J.C.; Instagram: oceliojcmoraisescritor Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas océlio de morais oceliodemorais COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Océlio de Morais . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM OCÉLIO DE MORAIS Océlio de Morais O Papa Francisco, o ativista da teologia da humildade e da amizade social 22.04.25 8h05 Océlio de Morais Qual a sua palavra certa e perfeita para saboreá-la e viver dentro dela? 15.04.25 10h01 Océlio de Morais Os três verbas fortes da justiça para não cometer injustiças 01.04.25 8h53 Océlio de Morais E se tivéssemos um aplicativo tecnológico para medir ética na sociedade? 25.03.25 8h53