O.J.C. MORAIS

OCÉLIO DE JESÚS C. MORAIS

PhD em Direitos Humanos e Democracia pelo IGC da Faculdade de Direito Coimbra; Doutor em Direito Social (PUC/SP) e Mestre em Direito Constitucional (UFPA); Idealizador-fundador e 1º presidente da Academia Brasileira de Direito da Seguridade Social (Cad. 01); Acadêmico perpétuo da Academia Paraense de Letras (Cad. 08), da Academia Paraense de Letras Jurídicas (Cad. 18) e da Academia Paranaense de Jornalismo (Cad. 29) e escritor amazônida. Contato com o escritor pelo Instagram: @oceliojcmorais.escritor

O bem e o mal; o bom e o mau

Océlio de Morais

Santo Tomás de Aquino tinha razão. Sempre teve razão quando, já na Idade Média, sustentava na Summa Teológica (ela foi escrita entre os anos de 1265 a 1273), nela identificando que o bem e o mal são inatos à natureza humana”, mas, por si, “não diversificam a espécie”; porém, “o fim diversifica especificamente os atos em bons e maus.”

Teólogo, filósofo e professor de escolástica e aristotelismo

– que foi canonizado Santo em 18 de julho de 1323 – sustentava que “Os atos são às vezes bons e maus pela circunstância”, sendo que “a bondade e a malícia dos atos humanos são relativos à razão”.

Dedico essa crônica ao tema na atualidade, época em que, quanto à natureza humana, embora seja maior a polarização entre o bem (que designa valor) e o mal (contrário à virtude), entre o bom (qualidade de virtuosidade) e o mau (que designa mau-caráter) ainda é movida, são os fins que continuam a qualificar os atos humanos.

Por outro modo: são os objetivos eleitos que vão definindo as condutas humanas nas relações sociais.

Com isso, posso afirmar que o bem e o mau são paralelos na estrada da vida.

Coisas que são tão antigas e tão atuais.

Para algumas pessoas, é o desejo cego do e pelo poder que as move na vida, e não o legado do bem honrado que as poderia identificar nas relações sociais.

Motivações cegas (desejo incontrolável) pelo acesso e manutenção do poder, com fins estranhos ao bem comum coletivo, designa a conduta do mau-caráter, diversa do homem bom.

No cotidiano de nossas vidas, nos deparamos com esses dois tipos de pessoas: algumas são boas; outras são más. As pessoas boas são modelos ao caminhar nas estradas seguras que devemos percorrer.

Dissimuladas, as pessoas más tramam a toda hora para levar vantagens indevidas em tudo e em todas as situações em que se encontram.

É uma luta contínua do bem contra aqueles que dominam a arte das coisas nocivas.

O bem e o mal são paralelos na estrada da vida.

O bem é explícito, o mal é dissimulado. Alguns homens são bons; outros são maus.

Alguns homens têm a arte da paciência e dominam a sabedoria.

O homem mau – dominado pelo egoísmo, usura, vaidade e poder – domina a arte da maldade.

A liberdade de opção pelo bem fará toda a diferença à preservação do legado do bem cunhado Jesus Cristo para toda a humanidade.

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Em  observância à Lei  9.610/98, todas as crônicas, artigos e ensaios desta coluna podem ser utilizados para fins estritamente acadêmicos, desde que citado o autor, na seguinte forma (Océlio de Jesus Carneiro Morais (CARNEIRO M, Océlio de Jesus) e respectiva fonte de publicação. 

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