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Eu Recomendo com Carla Viana e um 'spoiler' sobre a cobertura do Círio pelo Grupo Liberal

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EU RECOMENDO

Nome: Carla Vianna
Idade: 50 anos 
Ocupação: jornalista, escritora e Imortal da Academia Bragantina de Letras
Recomendo: o livro "A peste", de Albert Camus

 

Por que você indica?
A saga trata de uma pequena cidade que fica isolada com a chegada da peste. O médico do lugarejo, Dr. Bernardo Rieux, sofria porque sua mulher tinha partido, doente, para uma estação da montanha. Foi, então, que iniciou o “crime e castigo” da cidade. Primeiramente, milhares de ratos começam a surgir nas ruas ensanguentados. Em seguida, são as pessoas que caem doentes. A obra de Camus traz um testemunho essencial que retrata o que estamos vivendo hoje. É impossível não relacionar com a pandemia de covid-19. Outro ponto importante da leitura é quando mostra em seus personagens a moralidade e a fraqueza desta. Há trechos inesquecíveis em toda a obra. Quando Dr. Rieux perde um grande amigo, Camus escreve: “Não há armistício para pai que enterra o filho e amigo que enterra o amigo”. É impreterível ao leitor.

Como tem sido sua rotina com todas as mudanças causadas pela pandemia?
No primeiro momento, como para a grande maioria das pessoas, foi uma rotina de reclusão. Agora, aos poucos, começamos a "dar os primeiros passos", dentro de uma certa normalidade. Aproveitei o período para colocar a leitura em dia, se é que podemos fazer isso, já que é impossível ler tanta coisa boa que se tem na humanidade. Contudo, acredito que tudo que aconteceu despertou mudanças, nos tornando mais humanos e pensando mais no outro. Ao usar a máscara, além de nos proteger, também estamos pensando em proteger outras pessoas. 

Que mensagem você deixa para os nossos leitores?
Compartilho a máxima de um grande escritor, Hermann Hasse: “Ler um livro é para um bom leitor o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo”. A pandemia ainda não acabou, precisamos continuar com os protocolos de segurança e aproveitar o tempo livre para ler e estar com pessoas que amamos.

NOTAS: 

Círio 2020
O Liberal, Amazônia, OLiberal.com e Liberal Rádios farão uma cobertura integrada, ao vivo e interativa das celebrações oficiais do Círio neste fim de semana. No domingo, a transmissão começa às 6h30, tendo como base os estúdios da rádio, que estará em rede para mais de 80 municípios paraenses, e da Redação Integrada do Grupo Liberal. Contará com a participação de convidados regionais e nacionais via videoconferência.

Círio 2020 II
Os jornais O Liberal e Amazônia mantêm a tradição com as capas da edição unificada especial deste fim de semana dedicadas à Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. Já OLiberal.com terá uma cobertura minuto a minuto e seguirá agrupando o seu conteúdo multimídia do Círio, com galerias de imagens, vídeos, podcasts e websérie, em uma área exclusiva: oliberal.com/cirio. Os perfis nas redes sociais também terão lives e conteúdo colaborativo.

Círio 2020 III
Além da transmissão da Missa direto da Catedral Metropolitana, a TV Liberal exibirá o “Círio em Casa”. O programa vai contar a relação do povo com a Virgem de Nazaré e fatos marcantes ao longo das coberturas da emissora em seus 44 anos de existência. Seis equipes de reportagens estarão nas ruas para fazer entradas ao vivo.


166 anos da Beneficente Portuguesa

Nesta quinta, 8, a entidade completa aniversário de atividades no Pará com bons motivos para celebrar: investimentos de R$ 5,3 milhões no Hospital D. Luiz I, do ano passado até o primeiro semestre deste ano, e de R$ 84 milhões no futuro Hospital São João de Deus. Ambos em infraestrutura e equipamentos. Para marcar a data, a Beneficente receberá a bênção da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré com a celebração de uma missa no complexo hospitalar, que está sob a gestão de Alírio Gonçalves.

Meu smartphone, minha vida
A SimpleTexting, empresa norte-americana de serviços de mensagens, perguntou para mil pessoas o que elas sacrificariam para manter seus smartphones. Entre os respondentes da Geração Z, aqueles nascidos entre 1996 e 2010, 56% disseram preferir abrir mão de relações sexuais por um mês do que do celular. Já entre os Millennials, quem nasceu entre 1981 e 1996, 44% afirmaram que se separariam de seus entes queridos por 30 dias, mas não do aparelho. A média se manteve parecida com relação ao sexo, com 47% preferindo desistir disso em vez do smartphone.  

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