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Aprender & Empreender com Clara Pinto e as mulheres no mundo dos negócios

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Aprender & Empreender 

Nome: Clara Pinto
Idade: 77 anos
Nome do negócio: Escola de Danças Clara Pinto
Segmento: Escola de Dança
Tempo de atuação: 50 anos

Quais foram os maiores desafios ao iniciar seu negócio?
Quando comecei, era muito nova. Então, quis ir avançando aos poucos. Primeiro com cinco alunos e, depois, o negócio foi crescendo... Mas o maior desafio era ter um espaço próprio, com todo o perfil certo para o meu negócio. Foi difícil, sem ter nenhum apoio externo. Mas tinha um propósito, que era ter uma escola com o ensino perfeito, metodologia correta, enfim, nos padrões internacionais. E Deus norteou os meus passos e avancei neste propósito. 

Quais os acertos?
Acredito que o principal foi não colocar a carroça na frente dos burros. Sempre procurei ir devagar, com os pés nos chãos e investir para proporcionar a melhor qualidade aos meus consumidores. Fazer “negócio” com arte era muito difícil, em especial aqui no Pará, longe de grandes centros, com pouca comunicação... Diferente dos dias de hoje que temos “zap”, Instagram, Facebook, a internet, que é uma maravilha... Então, era a cabeça que tinha que funcionar. O acerto foi fazer sempre o correto. 

E os erros?
Sempre temos erros. Não existe negócio 100%. Mas não tive erros que marcassem a minha trajetória. Sei que devo ter tido vários, mas não me recordo de algo impactante. 

Que dica você deixa para quem deseja empreender?
Se você tem um objetivo, uma meta, planeje-se, faça isso com transparência. Coloque no papel o seu plano, o que você deseja alcançar e vá executando as ações, trabalhando um caminho por meio delas para que você possa realizá-las. É fazer tudo com clareza e transparência. Não desista, vá em frente sempre em busca de seus sonhos!


NOTAS: 

O pós-pandemia...
Trabalho mais flexível, empático e solidário, conduzido por nova geração de empreendedores e empresas focados em diversidade, inclusão e sustentabilidade. Essas são as expectativas dos profissionais para o mundo pós-Covid-19 apontadas em “Futuro do Trabalho 2021 – Uma Visão Pós-Pandemia”, estudo realizado pelo Meio & Mensagem.

...e o ambiente corporativo
A sondagem revelou ainda que trabalhar em casa aprimorou a administração do tempo e que, após a experiência, as pessoas querem um modelo híbrido do presencial com o virtual ou a liberdade de escolha entre ambos. E mais: o que interfere na produtividade não é o lugar em si, mas desenvolver um clima de trabalho saudável.

Incentivo
Os motoristas da Yet Go, empresa de mobilidade urbana paraense, vêm recebendo um estímulo extra: para corridas pagas em dinheiro, a companhia não tem cobrado percentual. O valor fica integralmente para o condutor. Atualmente, já são mais de 4 mil beneficiados apenas em Belém e cerca de 50 mil em todo o Brasil.

Equidade e diversidade
O Nubank, o quarto maior banco da América Latina, anunciou que pretende ter metade dos cargos de liderança ocupada por mulheres em menos de cinco anos. Para isso, a empresa planeja contratar 3.300 executivas ao longo deste período. No momento, elas representam 41% do total de profissionais e 39% dos cargos de gestão.

Inteligência financeira
É o tema que será debatido, hoje, de 19h às 22h, em palestra on-line realizada pelo Sebrae Pará. Gustavo Cerbasi, mestre em Administração/ Finanças pela Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da USP (FEA), é o convidado para o bate-papo, que vai abordar como decisões rápidas podem ter impacto na saúde financeira dos negócios, com conceitos, ferramentas e experiências. Para participar, basta fazer a inscrição gratuita no site pa.sebrae.com.br.

Mulheres de negócios
Das 465.545 mil empresas ativas no Pará, 211.353 contam com mulheres em seu quadro societário, o que representa 45% do empresariado paraense. Os dados foram divulgados pela Junta Comercial do Estado, como forma de homenageá-las durante a Semana da Mulher.

Mulheres de negócios II
Do total de empresas em funcionamento, 74.390 foram abertas em 2020, 61.942 em 2019, e 47.958 em 2018. Destaque para o segmento de serviços, que apresentou maior número de abertura de negócios no último ano,  35.125. Em seguida vêm o comércio, com 32.736, e a indústria, com 6.529. Já os municípios com maior presença de mulheres empreendedoras são Belém, com 54.715 empresas ativas; Ananindeua, com 18.300; e Santarém, com 9.902.

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