CNU 2 — Resultado divulgado: começa agora a reta final rumo à 2ª fase
O resultado da fase objetiva da 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU 2) foi divulgado no dia 12 de novembro e marca um momento decisivo para milhares de candidatos. No site da banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), já estão disponíveis as notas individuais, os espelhos dos cartões-resposta e as tabelas com as notas mínimas necessárias (por bloco e cargo) para seguir à segunda fase.
Embora não tenham sido amplamente divulgados os detalhes exatos de cada “nota de corte” por bloco em todos os cargos — em razão da personalização por cargo/modalidade e da individualização das notas —, sabe-se que, além de alcançar a nota mínima do edital, o candidato precisa inserir-se dentro da faixa de convocação correspondente ao número de vagas.
Para o CNU 2, aplica-se uma regra de convocação especial: serão chamados para a prova discursiva até nove vezes o número de vagas previstas para cada cargo/modalidade. Isso significa, por exemplo, que se um cargo tiver 10 vagas para ampla concorrência, poderão ser convocados até 90 candidatos para a segunda fase — sem prejuízo dos empates e das categorias de cotas, que também seguem esse critério.
Outro ponto relevante é a política de equiparação de gênero aplicada nesta edição. Quando a proporção de mulheres classificadas para a segunda fase é inferior a 50% em qualquer cargo ou modalidade, é adotada medida para convocar um número adicional de mulheres — desde que tenham atingido a nota mínima — até que se alcance a paridade.
Além disso, foram publicados os procedimentos para as convocações relativas à heteroidentificação (quando aplicável), às cotas e à avaliação de títulos — etapa classificatória.
Agora, para quem obteve classificação na objetiva, o foco principal muda: é hora de se preparar intensamente para a segunda fase — a prova discursiva, marcada para o dia 7 de dezembro. No nível superior (blocos 1 a 7), a prova será composta por duas questões discursivas, com duração das 13h às 16h. Já para os blocos 8 e 9 (nível intermediário), haverá uma redação dissertativa-argumentativa, aplicada das 13h às 15h.
A prova discursiva não é mera formalidade — será o fator que poderá definir saltos ou quedas significativas na classificação final. Quem avançou da objetiva já está na disputa, mas quem ignorar o preparo para a discursiva corre sério risco de perder fôlego. A dica para este momento é: treinar redação, dominar tempo de prova, cuidar da estrutura das respostas, revisar bem os temas específicos do bloco escolhido e organizar cronograma de revisão intensiva.
A objetiva ficou para trás, e o verdadeiro sprint inicia agora. A estratégia, a regularidade nos treinos, a familiaridade com o formato da discursiva e a clareza de ideias serão armas decisivas para quem mira a aprovação. E você, concurseiro, está pronto para essa reta final?
Pausa nas entrevistas para você maratonar os episódios anteriores
Neste mês de novembro, em razão dos eventos da COP30, faremos uma breve pausa no nosso quadro de conversas sobre concursos. Aproveite o período para maratonar os episódios anteriores do videocast, que continuam disponíveis. Para acessar a playlist completa, entre na página de O Liberal Concursos no Youtube e nos siga nas redes sociais @oliberal e @professorakarinajaques.