A complexidade do amor materno foi evidenciada em muitos filmes. Diversos personagens foram criados baseados em fatos ou ficção para tentar expressar o universo particular das mães. Entre afetos, atenção, diferenças, solidariedade, coragem, proteção, empatia, dedicação ou fraternidade, é interessante perceber a multiplicidade de emoções e influências que as mães despertam de modo intenso na maioria dos filmes.
As mães têm diferentes maneiras de amar e se relacionar com filhos, família e mundo. Essa diversidade muitas vezes tem resultados com diversos impactos emocionais na maioria dos espectadores. Lembro-me de filmes excelentes que me impressionaram e estimularam a perceber com mais sensibilidade o papel materno. Filmes como Imitação da Vida (1934) de John M. Stahl , A Escolha de Sofia (1983) de Alan Pakula, Sonata de Outono (1978) de Ingmar Bergman, entre outros, têm frequente presença na minha memória cinematográfica sobre esse tema.
Na iniciativa de celebrar o dia das mães que é comemorado no segundo domingo de maio, faço uma homenagem a todas as mães por meio de filmes com diferentes gêneros. As produções selecionadas têm distintas maneiras de desenvolver histórias e dinâmicas das relações maternas.
Desejo boas sessões a todos e dedico o texto de hoje à minha querida mãe Maria de Lourdes!
Filmes:
Sonata de Outono (1978). Direção: Ingmar Bergman
Stella Dallas (1937). Direção: King Vidor
A Escolha de Sofia (1983) de Alan Pakula
O Espelho (1974) de Andrei Tarkovsky
Tudo sobre minha Mãe (1999) de Pedro Almodóvar
Duas Mulheres (1960). Direção: Vittorio De Sica
A Troca (2008). Direção: Clint Eastwood
Imitação da Vida (1934). Direção: John M. Stahl
Minha Mãe (2015). Direção: Nanni Moretti
Três Anúncios de um Crime (2017). Direção: Martin McDonagh
Que Horas ela Volta? Direção: Anna Muylaert
Instinto Materno (2013). Direção: Calin Peter Netzer