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Confira as dicas de cinema de Marco Antonio Moreira na coluna Cine News

'O Paraíso deve ser aqui', 'Os Órfãos' e o relançamento de 'Séraphine' são os destaques da semana

Marco Antonio Moreira

O Paraíso deve ser aqui

“O Paraíso deve ser aqui” é produção elogiada pela crítica internacional. O filme apresenta a história de um personagem que deixa sua terra natal da Palestina para se afastar dos problemas de seu país. Mas na viagem, em diversas cidades, ele reencontra os mesmos problemas e inicia uma busca pela sua identidade cultural.

O filme recebeu o prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes e é representante da Palestina ao “Oscar 2020” na categoria de Melhor Filme Internacional.

O diretor, ator e roteirista Elia Suleiman iniciou sua carreira no cinema com curtas metragens produzidos no inicio dos anos 1990. Em 1996, começou a trabalhar com longa metragens e realizou documentário “Introduction to the End of an Argument” (1990).

Posteriormente, dirigiu produções premiadas como “Crônica de um Desaparecimento” (1996), “Intervenção Divina” (2002) e “O Que Resta do Tempo” (2009). “O Paraíso deve ser aqui” tem produção de diversos países como Alemanha, Canadá, Turquia e Palestina.

Com boa expectativa de um trabalho humano sobre dramas modernos presentes no século XXI, o filme está em exibição no cine Líbero Luxardo.


Os Órfãos

“Os Órfãos” aparenta ter os mesmos clichês do gênero terror, mas a história pode surpreender os espectadores. Uma jovem professora é contratada para trabalhar como governanta na mansão de família rica onde vivem dois irmãos órfãos que perderam os pais em um acidente próximo a casa. No decorrer de seu trabalho, ela percebe que podem existir outros moradores na casa, além de seu entendimento humano.

Floria Sigismondi, diretora do filme, é fotógrafa e diretora ítalo-canadense. Realizou “The Runaways – Garotas do Rock” com Kristen Stewart, mas também é conhecida pela direção em videoclips de músicos como Justin Timberlake, David Bowie, Marilyn Manson, Björk, Muse, entre outros. Espero que Sigismondi tenha escapado das armadilhas do gênero e tenha feito um bom filme.


Séraphine

“Séraphine” de Martin Provost (cineasta, escritor e ator francês) teve exibições ano passado no cinema Olympia e foi uma bela surpresa. Baseado na história da pintora francesa Séraphine de Senlis, a história acontece em 1914, quando ela foi descoberta por um famoso coletor de arte.

O filme mostra a origem simples de Séraphine quando limpava a residência de diversos moradores como faxineira até ter seu talento conhecido e reconhecido.

Narrado de modo simples e sensível, o filme tem excelente atuação de Yolande Moreau (atriz, produtora e roteirista belga). O filme ganhou diversos “César”, maior premiação do cinema francês, como melhor filme, atriz, diretor, roteiro, figurino, entre outros. Vale revisão. “Séraphine” volta ao circuito atendendo pedidos de espectadores. Em exibição no cinema Olympia.


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