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Pssica e Boiuna ganham destaque no audiovisual nacional

Marco Antonio Moreira

Ótimas notícias para o audiovisual paraense com a repercussão de Pssica e Boiuna, duas obras importantes e relevantes para o mercado audiovisual local e nacional.

A série Pssica (foto) de Fernando e Quico Meirelles, baseada na obra de Edyr Augusto, estreou esta semana na Netflix e reafirma o talento do escritor, amigo querido, que merece destaque pela habilidade de criar ótimas histórias, além de seu histórico em diversas áreas profissionais, incluindo música, teatro e publicidade.

A adaptação cinematográfica de Pssica, dirigida por Fernando Meirelles (Cidade de Deus) e Quico Meirelles, aborda o grave problema do tráfico sexual de menores no Brasil, com foco particular na região do Pará. Filmada em Belém, Pssica estreou no dia 20 de agosto, já está entre as séries mais assistidas na plataforma no Brasil e narra a história de Janalice, uma jovem sequestrada para o tráfico sexual, sua relação com um assaltante e o caminho cruzado por uma mulher em busca de vingança.

Composta por quatro episódios, Pssica é um dos grandes destaques do ano no audiovisual brasileiro. Parabéns a Edyr Augusto pela brilhante obra literária. Que Pssica seja um sucesso absoluto!

Boiuna, curta-metragem paraense dirigido por Adriana de Farias, com nove indicações ao Festival de Cinema de Gramado, é um dos grandes destaques do ano no cinema nacional, valorizando ainda mais a produção cinematográfica do Pará. Inspirado em lendas amazônicas, o curta foi exibido com excelente recepção do público do festival.

Selecionado entre mais de mil inscritos, Boiuna foi um dos doze curtas brasileiros escolhidos para a mostra competitiva. As filmagens ocorreram em Benevides, Benfica e na Ilha do Combu, com uma equipe formada por mais de 60 profissionais. Espero que Boiuna seja selecionado para vários festivais de cinema e tenha uma belo circuito de exibição nacional e internacional!

Parabéns a todos os envolvidos na série Pssica e no curta-metragem Boiuna!

Roda de Cinema

O Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) promove, em parceria com a Casa das Artes, a Roda de Cinema com o tema “Desconstrução de Estereótipos Femininos pelo Cinema Negro”, no dia 27 de agosto, às 18h30. A apresentação será feita por Lívia Moura, doutora em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará e pós-doutoranda em Direito das Relações Raciais no PPGD/UFPA. Estarei participando do debate e da mediação deste expressivo tema, que evidencia a importância do cinema negro. Entrada gratuita. A Roda de Cinema do CEC faz parte de um projeto de extensão vinculado a Universidade Federal do Pará (UFPA).

Carlota Joaquina

O retorno do filme Carlota Joaquina, de Carla Camurati, aos cinemas me fez lembrar dos tempos difíceis que o cinema brasileiro enfrentou nos anos 1990, quando a extinção da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme) gerou um período de grandes dificuldades para a produção nacional. Carlota Joaquina marcou, em 1995, o início da retomada do cinema brasileiro, alcançando grande sucesso de crítica e público. Gosto muito desse filme, e é uma satisfação saber que uma nova geração de cinéfilos e apaixonados por cinema poderá assisti-lo em uma sala de cinema!

Mostra Ingmar Bergman

Ingmar Bergman é um dos maiores diretores da história do cinema. Sua obra merece sempre ser assistida, revista e analisada de maneira profunda e complexa por todos que reconhecem o cinema como arte. Em sua homenagem, será realizada uma mostra de filmes de Bergman, que será exibida em agosto na programação do Cineclube do Sindicato dos Médicos do Pará (SINDMEPA). Os filmes programados são A Hora do Lobo (1967), Vergonha (1968), O Rosto (1958) e Sonata de Outono (1978). Uma programação imperdível, com entrada gratuita.

Dicas da semana

14ª Mostra Ecofalante de Cinema. (Cine Líbero Luxardo: De 21 a 27/8/25. Cine SESC Ver-o-Peso: De 28/8 a 3/9/25). Entrada gratuita.

Em Busca do Ouro de Charles Chaplin. Com Charles Chaplin, Mack Swaim, Georgia Hale. Sessão comemorativa dos 100 anos do lançamento do filme. Acompanhamento musical ao vivo com Paulo José Campos de Melo (Cineclube SINDMEPA. Terça-feira, dia 26/8. Horário: 19h. Entrada gratuita).

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