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VÍDEO: reforço do Flamengo vira 'embaixador' do Castanhal

Carlos Ferreira

O lateral direito que brilhou por oito temporadas no Bayern de Munique e passou 14 anos na Europa será a novidade do Flamengo no recomeço do Campeonato Brasileiro e foi o centro das atenções em Castanhal. Em entrevista exclusiva a este colunista na passagem por Castanhal, o craque falou sobre desafios da carreira e também sobre o convite para ser um embaixador do Japiim pelo mundo da bola.

Amigo particular há quase duas décadas de Helinho, ex-atacante do Coritiba e atual presidente do Castanhal, Rafinha ainda não fala sobre aposentadoria, mas já vem atuando nos bastidores do futebol. Uma das suas novas funções será a de abrir portas no mercado do esporte para o time castanhalense e para atletas da Cidade Modelo.


FLAMENGO

Salientando que profissionalmente jogou apenas um ano e meio no Brasil, pelo Coritiba, Rafinha se diz muito feliz com a volta ao país. Mais ainda por vir para “um time muito bom, que está sempre brigando por títulos”. O atleta lembra sua trajetória gloriosa na Alemanha (pelo Bayern e também pelo Schalke 04 – jogou também no Genoa da Itália) para dizer que foi atraído pelo Flamengo justamente por ser um clube com ótimas perspectivas de títulos.  “Eu tinha oferta do Bayern pra ficar mais dois anos lá e também da Inglaterra e da Espanha, mas decidi com a minha família que era hora de regressar e voltar a jogar aqui no meu país e vou ter esse desafio aí. Acho que tudo vai dar certo”.

Sobre trabalhar com Jorge de Jesus, Rafinha fala com entusiasmo. Disse que o conhece bem de jogos contra Benfica e Sporting, que é um grande treinador e que vai dar ótima contribuição “no time de maior torcida do Brasil”.  Se tinha elogios para Jorge Jesus, Rafinha tinha bem mais para Pepe Guardiola, com quem trabalhou no Bayern e ganhou três edições da Budesliga, duas da Copa da Alemanha, uma da Supercopa da Europa e um Mundial de Clubes.  “O que ele fazia nos treinos acontecia no jogo e dava certo”, observa Rafinha sobre Guardiola. Outro que ele destaca como grande mestre é o italiano Carlo Acelotti. 

O RAFINHA

Falando de si mesmo, o paranaense Rafinha, natural de Londrina, 33 anos, chama atenção para o fato de que nunca se lesionou gravemente. “Sempre me cuidei, nunca tive lesão grave e vou jogar até quando o corpo permitir, sem projeção de tempo”. Disse ainda: “Sou o brasileiro com mais títulos, mais jogos e mais vitórias na Alemanha”. Em contraste com o enaltecimento próprio, Rafinha deu lições de simplicidade e boa vontade nos contatos que teve com as crianças das categorias de base do Castanhal e com todos que o assediaram na cidade modelo.

Carlos Ferreira