CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Um Re-Pa "chapa quente", com certeza

Carlos Ferreira
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O Remo eliminou o Paysandu duas vezes e foi eliminado pelo rival três vezes na semifinal da Copa Verde. Hoje, um empate já basta para o Leão, que está degraus acima em diversos aspectos, principalmente no tático e no emocional. Ao Papão resta como arma a superação nessa disputa.

O fato é que hoje não tem talvez. Ou o Re-Pa apaga o fogo do Leão ou acende o fogo do Papão. É jogo de consequências inevitáveis. Pode derreter ou solidificar o prestígio dos azulinos, que estão com 92,3% de aproveitamento na temporada (12 vitórias em 13 jogos). Pode exorcizar ou potencializar a maré de problemas dos bicolores. Um Re-Pa "chapa quente", com certeza!

Papão, a vida não será como antes

Para os bicolores, um jogo que pode arrumar a casa ou desarrumá-la de vez. Ao final do Re-Pa, a vida não será como antes no Papão. Haverá uma virada de chave.

O time que já vinha com baixa dinâmica nas transições, perdeu para o jogo de hoje a mais ativa peça de armação (João Vieira) e a referência da defesa (Genílson), justamente quando só vitória interessa. Sem peças de reposição à altura, Márcio Fernandes se vira com o que tem e usa suas artimanhas para provocar a superação dos atletas. Uma mobilização emocional! Afinal, quanto mais difícil a missão, quanto menos provável o êxito, maior pode ser a glória, sobretudo tratando-se de Re-Pa.

Certeza, certeza mesmo, hoje, é que vai ser um Re-Pa de arrepiar!

BAIXINHAS

* Ronald, hoje uma flecha no banco azulino, foi dispensado da base do Paysandu. Ao saber, o Remo foi buscar o atleta de volta, em São Miguel do Guamá, e se deu muito bem. Com o seu futebol vertical e vibrante, Ronald (20 anos) é um xodó da torcida remista. Um potencial em pleno desenvolvimento.

* Analisado pelo seu todo no Paysandu, Samuel Santos é devedor. Mas é justo dizer que o lateral-direito bicolor vem sendo valente, aceso. Foi o responsável pela principal jogada ofensiva do Papão no Re-Pa, obrigando Vinícius a uma defesa milagrosa.

* Da legião estrangeira do Parazão, o volante paraguaio Richard Franco, do Remo, é quem vem tendo melhor rendimento. Em segundo plano, o colombiano Jefferson Murillo no Castanhal. Inexpressivos o ganês Dennis Brown e o nigeriano Elvis Egba no Tapajós, e o uruguaio Lazaro Zoppi no Caeté.

* No Paysandu, o paraguaio Jimenez tem sido discreto, mas útil. Tem 11 jogos com a camisa bicolor. O colombiano Bocanegra vem sendo contestado e o venezuelano Robert Hernandez apagado. O outro venezuelano, D'Agostinho, não aparece nem no banco.

* Com Lucas Mendes suspenso pelo STJD (dois jogos), fora do Re-Pa do Parazão, dia 9, o Remo agiliza a busca no mercado por um lateral-direito já para o clássico do campeonato estadual.

* Hoje à tarde, o sorteio dos próximos confrontos na Copa do Brasil, que inicialmente seria na última segunda-feira. Grande expectativa pelos adversários de Paysandu  Remo e Águia.

* Michael Mitchell Paysandu Caldas de Andrade, 17 anos, é um torcedor que mora em Piracicaba e tem o nome do clube no seu sobrenome. O pai, Mauro Andrade, bicolor apaixonado, fez contato com o colunista ao saber das histórias de Yuri Remo, Davi Remo, Vitória Remo e Remo Robson, sendo que este último é torcedor do Paysandu.

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Carlos Ferreira
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