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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo x Tuna, um clássico de três décadas

Carlos Ferreira
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Sexto jogo da história da Tuna no futebol: 0 x 0 num amistoso com o Remo, em 15 de novembro de 1931. Este ano o clássico completa 93 anos. Uma das tradições do futebol nos laços luso-brasileiros!

Dados do pesquisador Jorginho Neves acusam 518 confrontos, 229 vitórias do Leão (774 gols), 144 empates, 144 vitórias da Águia do Souza (605 gols) e um jogo sem registro do placar. Hoje, o 519° confronto é uma decisão que pode manter a Tuna num jejum de 36 anos sem título estadual ou habilitá-la a quebrá-lo. Ao Remo basta um empate para ir à final. A vantagem do empate para o Leão é muito significativa, mas a Tuna tem provado ser capaz de avançar. 

Oscilação x solidez

A Tuna tem suas claras limitações técnicas individuais, mas cresce por ser um time sólido no funcionamento tático. O Remo é superior nas individualidades, mas o time tem flagrantes oscilações no rendimento, de jogo para jogo e, mais notadamente, dentro dos jogos. Por quê? 

O time azulino está em adaptação ao projeto tático de Gustavo Morínigo. A maioria dos atletas mostra insegurança no cumprimento das funções e isso tem comprometido a velocidade nas ações. Contudo, há uma evolução gradativa que torna promissor o time de Morínigo. 

A Tuna se enrola contra adversários menores e cresce nos clássicos por ser um time reativo. Marca bem e joga nos erros do adversário. Hoje, porém, deve ser forçada a se expor. 

BAIXINHAS 

* É uma pena esse time da Tuna estar em fim de linha na sua mini-temporada. Se seguisse, teria largas chances de êxito na Série D. A dissolução vai começar com a saída do artilheiro Jonathan Chula para o União Frederiquense/RS. 

* Germano, meia, gaúcho, 29 anos, tem mantido regularidade muito positiva na Tuna. Merece ser avaliado por Remo, Paysandu, Águia e Cametá, clubes paraenses que vão seguir ativos, no Campeonato Brasileiro.

* Faltam três semanas para a estreia do Paysandu na Série B, fora de casa, contra o Santos. Motivo extra para os bicolores observarem o futuro adversário, hoje, 18 horas (TV Record) na decisão paulista, contra o Palmeiras.

* Este é um período de muito trabalho para os analistas de desempenho, no levantamento detalhado de informações sobre futuros adversários. Os do Remo estão ligados em tudo do Volta Redonda, primeiro time que o Leão vai enfrentar na Série C. Vai ser em Belém e faltam três semanas. 

* A Série D vai começar com duplo duelo Pará x Piauí. O Cametá em casa contra o Altos e o Águia em Teresina contra o River. A data prevista é 28 de abril. O grupo tem ainda Moto Club, Maranhão, Tocantinópolis e Fluminense/PI. 

* Afinal, Matheus Nogueira vai seguir no Paysandu ou voltar para o Portimonense/Portugal? O empréstimo termina em junho e, apesar das cobranças de Hélio dos Anjos por uma definição, mantém-se a incômoda incerteza. 

* Pelo sim, pelo não, o Paysandu está prospectando goleiros no mercado, com a segurança de já contar com Diogo Silva. De seis a oito atletas devem ser contratados pelo Papão, que também vai liberar quem não está produzindo.

* Feliz Páscoa a todos! 

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Carlos Ferreira
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