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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo e Bonamigo, um para o outro

Carlos Ferreira
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Em 2000, Paulo Bonamigo assumiu o Remo numa trajetória de queda para a 2a divisão estadual e quase o levou ao título. E levou o Leão ao acesso à 1ª divisão nacional, mas a vaga foi tomada em manobra na CBF. Em 2020, acesso à Série B. Agora o desafio de reconduzir o Leão à Série B.

O histórico mostra que Remo e Bonamigo existem um para o outro. Mas mostra também que, apesar das glórias históricas, Paulo Bonamigo ainda não foi campeão no Remo. É algo que ele deve ao clube e a si mesmo. Eis, então, a missão prioritária nesse retorno ao Baenão.

Re-Pa: 58 x 58 em títulos

Tanto o Paysandu (Parazão) como o Remo (Copa Verde) conquistaram este ano o 58° título no futebol. Obviamente, o Papão tem maior peso na sua galeria de troféus, com a Copa dos Campeões e dois da Série B, enquanto o principal do Leão é uma Série C. Mas, na quantidade de títulos que registram nos seus veículos oficiais, estão igualados.

PAYSANDU: 49 estaduais, três nacionais, três regionais e três internationais.
REMO: 46 estaduais, um nacional, oito regionais e três internacionais.

Até abril, vêm aí o campeonato estadual e a Copa Verde de 2022, com ótimas perspectivas para ambos. Quem vai desempatar essa estatística do Re-Pa?

BAIXINHAS

* A contagem dos títulos de Remo e Paysandu é sempre polêmica, mesmo amparada no que os próprios clubes registram. Em geral, os bicolores questionam mais. E o principal questionamento é em cima dos oito títulos regionais do Remo. São: um norte-nordeste, três do norte, um Pará/Ceará, um Pará/Maranhão, um Pará/Goiás e a Copa Verde.

* Está desenhada uma ótima disputa por titularidade no Paysandu entre os goleiros Elias Curzel e Thiago Coelho. Nessa transferência para o Papão, Thiago visualiza maiores possibilidades de jogar, mas ciente de que Elias pode ter prioridade, porque já estava no clube.

* O Papão está ganhando Thiago Coelho do Remo da mesma forma que perdeu Diego Matos para o Avaí. O garoto passou três anos pedindo passagem, sem as chances que gostaria. O contrato acabou e ele bateu asas. Thiago Coelho também olhou pra frente, para um plano de carreira.

* Conselho Deliberativo do Remo vota na próxima segunda-feira (20) a autorização para um contrato de patrocínio da GAV por cinco anos, a ser pago com um luxuoso ônibus, a ser entregue em janeiro. A autorização é necessária porque extrapola a gestão de Fábio Bentes, que termina em 2023.

* Castanhal disputa em 2022 o Parazão, a Copa do Brasil, a Série D e também a Copa SP. Está no grupo de Jaú, com XV de Jaú, Grêmio/RS e Mixto/MT. Bragantino-PA, em Jundiaí, vai enfrentar o Paulista, o Ceará e o São Bernardo. Copa SP em janeiro.

* Neto Pessôa (9 gols, Remo), o terceiro do futebol paraense a ser o principal artilheiro da Copa Verde. Lima foi em 2014 (6 gols) e Cassiano em 2018 (9 gols), ambos do Paysandu. 

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Carlos Ferreira
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