MENU

BUSCA

Quando que as eleições não causariam transtornos?

Carlos Ferreira

Fim de ano com eleições. O Remo está enfrentando este ano os transtornos que ano passado foram do Paysandu, com perda de tempo no processo de contratações e outras indecisões. Afinal, haveria um período mais apropriado para essas disputas eleitorais? 

No meio do ano, como alguns sugerem, uma diretoria herdaria o trabalho de outra em pleno curso das competições. Portanto, seria mais problemático. No início do ano, pior ainda, por ser a fase de implementação do planejamento. Enfim, não há para onde correr. Os clubes vão seguir com eleições em novembro. Transtornos para o Remo a cada triênio e o Paysandu a cada biênio, como ditam os estatutos. 

Reforma Tributária atropela as SAFs

Imposto sobre Valor Agregado (IVA), Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS). É a Reforma Tributária entrando em campo e indicando impacto nas SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol).

"A carga tributária sobre a SAF a tornará inviável em comparação à situação dos clubes associativos, que vêm sendo historicamente subsidiados pelo Estado à conta da sociedade brasileira". O alerta é de um dos construtores da Lei da SAF, o advogado Rodrigo Monteiro, em artigo no site migalhas.com.br, coluna Meio de Campo, sob o título A Reforma Tributária poderá inviabilizar o mercado do futebol e a SAF. 

Feito o alerta, cabe aos interessados agir para que o parlamento reavalie o projeto e evite o gol contra. 

BAIXINHAS

* Folhas salariais da atual Série B vão de R$ 900 mil (ABC) a 3 milhões (Atlético Goianinense). O Paysandu está chegando com planos de uma folha na média do campeonato, em torno de R$ 2 milhões.

* Este ano, na Série C, Paysandu e Remo foram mais caros que sete clubes da Série B: ABC, Vila Nova, Criciúma, Sampaio Corrêa, Tombense, Londrina e Avaí. Para 2024, não só o Papão, que subiu, mas também o Leão terá maior fôlego financeiro nos investimentos.

* Mesmo no campeonato estadual, o nível dos investimentos será maior. Alguns clubes do interior terão orçamento elevado. Bem os casos do Águia de Marabá e do estreante Canaã.

* Segundinha terá um campeão inédito na decisão deste domingo, 15:30, em Canaã dos Carajás. O Canaã disputa o título pela primeira vez. O Santa Rosa foi vice em 1996 (perdeu o título para o Ananindeua) e em 2009 (perdeu para o Independente).

* Sacramenta foi o primeiro campeão paraense da 2ª divisão, em 1957. O maior ganhador do campeonato é o Bragantino, com três edições: 2002, 2011 e 2017.

* Com cinco gols, Wallace, do Santa Rosa, é o principal artilheiro desta Segundinha. Wallace, 22 anos, é fruto do Remo e fez 10 gols em 46 jogos pelo time profissional do Leão. Foi titular na campanha do acesso à Série B em 2020. Antes de ser contratado pelo SR, estava no Resende/RJ.

* Marcelo Rocha sobe de posto na comissão técnica do Paysandu, agora como principal auxiliar-técnico. Além do técnico Hélio dos Anjos e do executivo Ari Barros, o Papão mantém também o festejado preparador físico Thomaz Lucena.

* Tuna (Júlio César Nunes) e Águia (Rafael Jaques) também repetem seus técnicos para 2024. Só não será o caso de Ricardo Catalá no Remo se o novo presidente for Marco Antônio Pina. Catalá já tem negócio fechado com Antônio Carlos Teixeira para retornar, caso Teixeira seja eleito.

Carlos Ferreira