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Paysandu teve o nome inspirado em um padre jesuíta e tem xarás pelo mundo

Carlos Ferreira

Paysandu, derivado do nome de um padre argentino

Sandu foi um padre jesuíta argentino, importante líder religioso no final do século 18. Pay era a forma de se chamar os padres missioneiros em idioma Guarani. Então , Pay Sandu virou nome da cidade uruguaia, que inspirou o nome do clube paraense, fundado no dia 2 de fevereiro em 1914 como Paysandu Football Club, que, 17 dias depois, mudou para Paysandu Sport Club. Uma explicação secundária para a origem do termo seria referência a uma espécie de palmeira popularmente conhecida como “paissandu”, termo derivado do tupi antigo. (Fonte: Wikipédia)

O centenário Paysandu de Belém tem nove xarás. São três Paysandus no Uruguai e seis no Brasil, sendo um em São Paulo , um no Rio de Janeiro, um no Piauí, um no Maranhão e dois em Santa Catarina. Nenhum desses xarás, porém, teve projeção comparável a do alviceleste paraense e a maioria está desativada. Yarlei, ídolo do Papão, destaque do time da Libertadores, jogou no Paysandu de Parnayba/PI no comecinho da carreira.

 

Echeverría, reserva até ficar no ponto

No sistema de jogo do Remo, Echeverría é candidato a meia-atacante pelo lado esquerdo, função que está com Samuel e que exige muito esforço físico. O paraguaio vai compor o banco até que esteja pronto. Ontem foi experimentado como lateral.

Anunciado como principal contratação e ícone no programa Nação Azul, Echeverría só começou a trabalhar em janeiro. Isso significou uma desvantagem na disputa por posição. O atleta já entendeu que não vai jogar com o nome e que precisa provar seu valor logo nas primeiras oportunidades, o que deve acontecer domingo diante do Tapajós, na lateral, no meio ou ataque.   

 

BAIXINHAS

* O Paysandú Fútbol Clube é o caçula dos xarás, fundado em 2003. Coincidência ou não, o ano da fama internacional do Paysandu de Belém com a campanha na Copa Libertadores. Mas apenas quatro anos depois o caçula uruguaio se licenciou das competições oficiais. Em 2007 tirou de campo sua camisa tricolor: azul, vermelha e branca.
* Sábado de comemorações na Curuzu pelos 105 anos do Papão. O aniversário coincide com a folga do clube na tabela do campeonato. O time bicolor só volta a campo no próximo domingo, em Castanhal, contra o Japiim. Pagode, bolo, discursos... Parabéns à nação alviceleste!
* Na visão do técnico João Nasser Neto, o centroavante David Batista é a peça que melhor completa a engrenagem ofensiva do Leão. Faz o pivô e é homem de finalização. Por essas credenciais, ele eleva as esperanças azulinas na sua estreia.
* No único confronto entre eles no Mangueirão, em 2015, Remo e Tapajós empataram em 5 x 5. Eduardo Ramos (2), Alberto, Rafael Paty e Val Barreto para o Leão; Welthon (2), Hélder, Thiago Costa e Moisés para o Boto. Uma ligação, com direito a gol antológico de Welthon. 
 

Carlos Ferreira