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Patrocinadores reforçam expectativa pela conclusão do Parazão

Carlos Ferreira

Na resposta à consulta da FPF, provocada pela reunião "on line" dos clubes, o Banpará foi direto e reto na cobrança do cumprimento do contrato de patrocínio do Parazão 2020. A Funtelpa respondeu medindo as palavras, num texto muito habilidoso, mas transmitindo a sua expectativa de continuidade do campeonato, tão logo a pandemia e o calendário deem  espaço.

Os documentos passam a pesar a favor dos que defendem a retomada e conclusão do Parazão 2020, mesmo com grande sacrifício financeiro dos clubes. Em breve os clubes e a FPF terão nova videoconferência para avaliações e deliberações, agora com as posições dos patrocinadores colocadas no tabuleiro. 

 

Um bicolor pra lá de abençoado 

A propósito da data sagrada, a coluna destaca hoje o mais abençoado dos bicolores: Rogerinho Gameleira, presente nas três conquistas mais importantes da história do Paysandu. Jogou nas campanhas da 2a divisão de 1991, Série B de 2001 e Copa dos Campeões de 2002. 

Glorificado no currículo, Rogerinho é também um profissional respeitado e admirado. Construiu uma história singular no Papão como jogador, e agora dá os primeiros passos como treinador. E os resultados indicam que ele abençoado. 

 

BAIXINHAS 

* O que significam, em números, os patrocínios da Funtelpa e do Banpará para os clubes? 
Paysandu e Remo receberam, cada, o valor líquido de R$ 706 mil da Funtelpa pelos direitos de televisão do campeonato estadual.

* Os demais clubes receberam, cada, R$ 76 mil da Funtelpa e R$ 285 mil do Banpará. Restam R$ 512 mil da meritocracia para divisão entre os quatro semifinalistas: 40% para o campeão, 30% para o vice, 20% para o terceiro e 10% para o quarto colocado. 

* O campeonato tem ainda o patrocínio da SEEL com o custeio de toda a logística: passagens e hospedagens. Cerca de R$ 2 milhões. Este é o o 12° campeonato consecutivo patrocinado pelo governo estadual. Vale acrescentar que Banpará tem um patrocínio extra, de R$ 1,3 milhão no total, para os clubes que representam o Pará no Campeonato Brasileiro.

* Oliberal.com chamou atenção, esta semana, para o lateral esquerdo Renan, do Paragominas, que é funcionário de uma Gráfica, e para o atacante Caeté, que defendeu o Tapajós e voltou à atividade de ajudante de pedreiro. Assim, os dois vão garantindo renda.

* Cuadrado, do Itupiranga, revelou logo no começo do campeonato que é cabeleireiro, depois de fazer "barba, cabelo e bigode" na zaga do Paysandu em plena Curuzu. É outro que não sente tanto a paralisação do futebol e segue seu ofício em pleno isolamento social. Afinal, com ou sem coronavírus, os clientes seguem precisando dos seus serviços.

* Feliz Páscoa a todos, mesmo em confinamento.

Carlos Ferreira