Patrocinador máster condena o Parazão por conta do jogo único entre Paysandu e Bragantino Carlos Ferreira 12.04.19 17h00 Campeonato é custeado através de verba pública, com apoio da iniciativa privada (Cristino Martins/O Liberal) Um acordo de cavalheiros entre Paysandu e Bragantino suprimiria da tabela do Parazão o segundo jogo da decisão do 3° lugar, "instituindo" uma decisão em pênaltis na hipótese de empate no jogo deste sábado. As alegações são compreensíveis, pelo acúmulo de jogos do Tubarão neste período e pela transição do Papão para a Série C. Ok! Mas os clubes não podem ignorar o Estatuto do Torcedor e a ética na relação com os patrocinadores do campeonato. Tanto que o Banpará está se manifestando contra e exigindo o jogo pelo qual está pagando, tal como por todos os outros. VEJA TAMBÉM Mando de campo de Paysandu x Bragantino será dividido; mudança fere Estatuto do Torcedor O Estatuto do Torcedor não permite esse tipo de mudança no regulamento da competição. Os clubes podem fazer acordo, sim, mas basta que um torcedor/consumir acione o Ministério Público para que haja complicações legais, visto que o Parazão é custeado com verba pública. O aspecto ético está no que foi vendido ao governo (Funtelpa e Banpará). Uma fonte que tenho dentro do Banpará me diz que o Banco chegou a designar dois funcionários para fiscalização do uso de suas placas publicitárias nos estádios, colocadas em locais diferentes do que foi negociado e em alguns casos nem instaladas. Há uma insatisfação! Agora, "rasgar" o regulamento e suprimir um jogo do pacote vendido pode ser um agravante com consequências. O Banpará vai ser rigoroso na defesa das suas garantias no próximo contrato, como forma de proteger-se diante de tanto amadorismo, bem exemplificado nesse acordo de Paysandu x Bragantino para evitar o segundo jogo da decisão do 3° lugar, que equivale aos R$ 525 mil da cota da primeira fase da Copa do Brasil 2020. Não é demais lembrar que São Francisco e São Raimundo, mesmo rebaixados, cumpriram a tabela num jogo isolado na última rodada da fase classificatória. Os dois clubes santarenos honraram os compromissos ético e legal. Reafirmo que as alegações de Paysandu e Bragantino são compreensíveis, mas podem se tornar extremamente danosas. Sei que muitos devem estar me questionando sobre a transferência de jogos do interior para a capital nas duas decisões (título e 3° lugar). Para ambas as alegações foram compreensíveis, embora sempre discutíveis, e não houve prejuízo de visibilidade para os patrocinadores. Mais que crítica, isso é alerta que faço para Paysandu, Bragantino e FPF. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA colunas Derrotado pelo Bahia, Papão completa 8 jogos em jejum 01.05.25 13h09 Futebol Papão em duelo por R$ 3,6 milhões 30.04.25 9h51 Futebol Paysandu segue sem vencer e Remo embala na Série B 29.04.25 9h13 Colunas Mais que um título, uma consagração 25.04.25 10h01