Pará, da bonança ao jejum de títulos nacionais Carlos Ferreira 27.08.23 7h00 Vandick (ao centro) foi o destaque do Paysandu na Série B 2001 (Reprodução TV Liberal) Da Taça de Prata da Tuna, em 1985, à Série C do Remo, em 2005, o futebol do Pará teve duas décadas como seu período mais glorioso, com sete titulos nacionais. Mais um da Tuna, um do São Raimundo/Santarém e os três do Paysandu, além de dois vices com Papão e Leão na Série C. Há 18 anos, porém, está em jejum. As glórias do Pará desde 2005 em campeonato brasileiro foram três acessos com o Remo, dois com o Paysandu e um com o São Raimundo. Mas no mesmo período ocorreram 9 rebaixamentos: três do Papão, três do Leão, um da Tuna, um do São Raimundo e um do Águia. Nesses 18 anos, Remo (569) e Paysandu (585) gastaram fortunas contratando 1.154 jogadores (e outras duas centenas de profissionais de comissão técnica), numa voracidade já copiada pelos demais clubes. Qual a pior contratação desta temporada? D'Agostinho, o meia venezuelano, parece imbatível. Passou seis meses no Paysandu e nem chegou a estrear. Outros também vieram e voltaram sem estrear, mas ninguém com tão longo tempo de "come e dorme". A história é tão absurda que chega a ser ridícula. No Leão Azul as importações que viraram piadas foram Rogério, Laranjeira, Rafael Silva e Thiaguinho. Enfim, a temporada de 2023 fica marcada nas contratações não só pelos excessos e pelos fracassos, mas também por apadrinhamentos descarados. BAIXINHAS * O jejum do Pará em títulos nacionais é dos homens. Afinal, as mulheres chegaram lá. Em 2017 as meninas do Pinheirense foram campeãs brasileiras em decisão com a Portuguesa/SP. Este ano o Remo foi vice, decidindo com o Mixto/MT. * Muito justo o reconhecimento público de Hélio dos Anjos à importância do preparador fisico Thomaz Lucena na reação do Paysandu. Ficou muito claro o rápido crescimento físico do time, sobretudo em força e resistência. Isso foi fundamental! * Vinícius Leite diz que está sentindo claramente a transformação no seu desempenho físico. Para a torcida bicolor o que está claro é o progresso técnico do atleta, dando sinais de que pode voltar ao nível de 2019/2020, quando brilhou com a camisa bicolor. * Insistir no futebol ou investir em outra profissão? Essa dúvida, comum nos atletas em início de carreira, está pertubando o zagueiro Jonilson, 21 anos, dois jogos no time profissional do Remo. * Jonilson tem comentado com amigos a incerteza sobre a continuidade no futebol, pela insegurança de oportunidades. É um zagueiro com potencial para dar muito certo. * Por estar em tratamento médico, Anderson Uchôa continuará em atividade no Remo, junto com Pedro Victor, que está no pós-cirurgia. Isso deve ser determinante para a permanência de ambos no clube em 2024. * Para o Paysandu, a busca pelo acesso à Série B significa também a perspectiva de verba para obras na fase básica do Centro de Treinamentos. O quadrangular do acesso irá do primeiro fim de semana de setembro ao segundo fim de semana de outubro. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes carlos ferreira carlosferreira colunas COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Futebol Líderes de boa e má educação 04.05.25 7h00 colunas Derrotado pelo Bahia, Papão completa 8 jogos em jejum 01.05.25 13h09 Futebol Papão em duelo por R$ 3,6 milhões 30.04.25 9h51 Futebol Paysandu segue sem vencer e Remo embala na Série B 29.04.25 9h13