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Papão: sofrimento, superação e casca

Carlos Ferreira

Semana turbulenta, jogo dramático, vitória épica sobre o Tombense, na quebra do jejum de vitórias em casa. O Papão superou a cisma e deve ganhar casca no campeonato. Vejamos se mantém o espírito nos difíceis jogos contra Botafogo na Paraíba e Volta Redonda no Rio de Janeiro.

O time de Roberto Fonseca vai seguir dependendo da bravura nos próximos jogos, até que estabilize no jogo tático. Em tese, é questão de tempo!

Leão testado na capacidade de se recompor

Sem Vitor Andrade, Erick Flores e Anderson Uchôa, suspensos por cartões amarelos, o Remo vai ser testado, sexta-feira, na sua capacidade de recompor o seu time. A questão não se resume a quem entra. São muito importantes as características de quem entra e adequação ao modelo de jogo.

Lucas Tocantins, por exemplo, pelo que rendeu contra o CSA, deve ter sua vaga, embora seja um jogador singular, que muda o perfil do time. No mais, Pingo tem sido o substituto automático de Uchôa, mas Lucas Siqueira estáde volta; Gedoz também volta e resolve a questão da ausência de Vitor Andrade. O nó está na perda de Erick Flores, que tornou-se peça fundamental. Motorzinho do time!

BAIXINHAS

* Cinco dias de intervalo da vitória sobre o CSA para o jogo contra o Operário, sem sair de Belém. Tempo generoso para os azulinos na necessidade de recuperar as fibras musculares dos atletas, especialmente dos mais desgastados.

* Saída de Bruno Collaço para o Brasil de Pelotas foi muito facilitada pelo destaque de Diego Matos na lateral esquerda do Paysandu. Já com caminho aberto para 2022 no Avaí, Diego Matos vai se firmando no time tendo o experiente Jeferson na concorrência.

* O sucesso de Artur no Remo dignifica a Tuna como clube das oportunidades. Artur veio do futebol carioca sem cartaz algum e, com a camisa tunante, construiu as credenciais para jogar no Remo. Está sendo utilíssimo nesta Série B.

* Danrley, Bruno Paulista é Ratinho, desfalques do Papão para o jogo de João Pessoa, contra o vice-líder Botafogo, numa rodada que pode levar o clube paraense à liderança ou tirá-lo novamente do G4.

* Japiim na SérieD: nove jogos, sete vitórias e dois empates, 85% de aproveitamento, 18 gols marcados e 8 tomados. Em 97 anos de história (aniversário no dia 7 de setembro) o Castanhal jamais teve um período tão glorioso, com repercussão nacional. Afinal, tem a melhor campanha entre os 64 clubes deste campeonato. 

Carlos Ferreira