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O que vale o jogo contra o Internacional para o Paysandu?

Carlos Ferreira

Uma jornada para o máximo de cada bicolor

Máximo de esforço físico, de atenção e de aplicação tática, numa jornada desafiadora para os bicolores. A missão é “parar” o timaço do Internacional na Arena Beira Rio, por um resultado que dê ao Papão possibilidade de classificação em Belém à 6ª fase da Copa do Brasil.

Se os bicolores precisam minimizar, os colorados tratam de maximizar o grau de dificuldade no jogo. O motivo é psicológico. O Papão precisa visualizar chances de êxito para crescer no jogo. O Inter foca no perigo que o time paraense pode oferecer e trata de se prevenir, determinado a construir vantagem expressiva na margem de gols. O Papão pode se inspirar em si mesmo - na vitória sobre o Boca em Buenos Aires -   para se acreditar numa boa surpresa. Por que não?

 

Dupla Re-Pa com 34,7% de todo o público da Série C

Dos 94.541 ingressos computados nos 40 jogos da Série C, 34,7% (32.784) foram vendidos em Belém, nos quatro jogos da dupla Re-Pa. Esses dados dispensam comentários sobre o que os dois rivais paraenses significam neste campeonato, não só em público nos estádios como também no interesse dos leitores, telespectadores e ouvintes. Não por acaso, Leão e Papão têm o privilégio da transmissão de todos os seus jogos pela Dazn.

Conforme os dados levantados pelo Portal Senhor Gol, o Remo é campeoníssimo com 22.482 pagantes, 23,8% do público de toda a Série C. A média remista (11.241) é mais que o dobro da segunda média (5.204, Treze/PB). O Paysandu está na terceira posição desse ranking com 5.151. A média geral do campeonato está em 2.364.

 

BAIXINHAS

* Internacional, adversário do Papão, ganhou esse nome por uma circunstância. O clube foi criado para se contrapor à política de discriminição do Grêmio e do Fuss-Ball, que não davam espaço a estrangeiros. 

* O colorado nasceu para ser internacional e mantém-se fiel à identidade. O time que hoje enfrenta o Paysandu tem os argentinos Vitor Cuesta e D'Alessandro, o uruguaio Nico Lopez e o peruano Paolo Guerrero. 

* Goleiro Marcelo Lomba foi companheiro do remista Vinícius. Em 2010 e 2011 eles trabalharam com Paulo Vitor e com Felipe. De todos, só Vinícius não teve oportunidades no time rubronegro. E o técnico do Inter, Odair Helmman, fez quatro jogos contra o Paysandu em 2005, quando era atleta do Remo. Foram duas derrotas e dois empates. 

* De titular a terceira opção na lateral direita do Papão, Bruno Oliveira volta ao time contra o Inter, pelo impedimento de Tony, que sai do time por já ter jogado nesta Copa do Brasil pelo Oeste. Tony volta no domingo contra o Boa Esporte, em Varginha/MG. 

* Na convicção de que o Atlético do Acre vai repetir a retranca do Ypiranga, Márcio Fernandes resolveu fechar todos os treinos da semana para criar novas alternativas de jogo no Remo. Vejamos se haverá resultado prático no domingo que justifique os trabalhos tão reservados. 

* Apesar da briga com o presidente do Atlético  do Acre, o técnico Álvaro Miguéis está mantido no cargo para o jogo contra o Remo, mas não terá o volante Leandro. Considerado um dos pilares do time, o atleta largou o Atlético por um emprego na Polícia Militar do Acre, como concursado.

Carlos Ferreira